Vanessa Aparecida Camperlingo Serra


TECNOLOGIAS PARA O ENSINO INDÍGENA DENTRO DAS AULAS DE HISTÓRIA




O objetivo deste escrito é apontar alguns sites e métodos que utilize os novos meios tecnológicos para o ensino indígena que podem ser trabalhados na disciplina de História.  Utilizar a tecnologia dentro da sala de aula para o ensino indígena pode ser uma aliada ferramenta para que se construa uma melhor metodologia, desenvolvendo os mecanismos do processo de ensino/aprendizagem.

Introdução

No século XXI, é impossível falar sobre educação e não perceber como as novas tecnologias estão impactando, cada dia mais, a forma de se educar e aprender na era moderna. Com o advento destas tecnologias de fácil acesso, é necessário repensar o papel da escola, e até mesmo dos professores pois já se discute que o ensino tradicional não atende mais às demandas, se tornando muitas vezes autoritário e desatualizado, como aponta Miguel Gonzales Arroyo em "Ofício de mestre, imagens e autoimagens", explica que: "houve grandes avanços na renovação de conteúdo, mas o olhar caudatário dos saberes escolares, das competências dos docentes e do material didático não foi renovado" p. 91

Entretanto, não podemos deixar de acreditar que professor é um importante agente de aprendizagem escolar e o espaço escolar uma valiosa fonte de conhecimento.  Diante de um século de fácil acesso às informações disponíveis, a educação pelos meios tecnológicos é sinônimo de necessidade, porém, de privilégios também. Não podemos apontar sobre o acesso de pessoas às novas tecnologias e não considerar os que não tem esse acesso, já que segundo os levantamentos do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), conclui que mais da metade dos brasileiros ainda não tem acesso à internet.

O educar é complexo e um grande desafio, porém, a educação envolve além do que apenas os conteúdos dentro dos livros. Também é necessário que o aluno se envolva com uma educação voltada para à cultura, para a identidade ao conhecimento, ao saber, memória coletiva, e a diversidade. Mais do que aprender o que está dentro de um espaço escolar, é se envolver com outras formas de aprender sobre o coletivo, que muitas vezes somente o espaço em que está não dá conta para mostrar-lhe tudo que tem para oferecer. 

O professor precisa saber o contexto que está inserido seus alunos e mediar as tecnologias em sua prática docente, não apenas como recurso didático, mas utilizar como uma ferramenta adequada a todo o processo pedagógico. No ensino da disciplina de História, como em outras disciplinas escolares, é necessário que o docente tenha conhecimento na sua área e saiba operar as novas ferramentas tecnológicas, incorporando em suas às práticas pedagógicas. Pra Arroy, a escola pode ser um espaço facilitador, ou o que trava o desenvolvimento intelectual dos alunos, e continua que "o que dependerá mais do como ensinamos do que o que ensinamos". p.112-113

Seria necessária uma gestão escolar que explore ao máximo os instrumentos disponíveis. Professores e professoras de História, que além de dominarem os conteúdos de sua disciplina, domine conteúdos acessíveis e de acordo com sua matéria em suas práticas escolares. E como podemos apresentar os conteúdos indígenas nas aulas de História? Já que atualmente o ensino de história indígena e também, os de ensino afro-brasileiro, são tema obrigatórios dentro das salas, segundo as leis leis 10.639/03 e 11.645/08. Falei alguns apontamentos de sites, músicas, documentários indígenas que podem ser trabalhados com as crianças.

Importância do ensino indígena nas salas de aula

Uma educação escolar mediada pela novas tecnologia e mídias, como computadores, sites, celulares, documentários, músicas pode ser mais instigadora  e dinâmica para o ensino de história, pois os professores tem uma função muito maior do que somente ensinar o que está escrito no planejamento, passando conteúdo sem uma reflexão, mas sim, de aprimorar a habilidade de pesquisa, transformando-se como pesquisador.

Nesse cenário de utilizar a internet como uma aliada, ferramenta e veículo na prática educativa, o ensino indígena nas aulas de história pode ser facilitado, já que existem muitos sites e instrumentos, que apresentarei aqui, que podem ser ensinados aos alunos, geralmente para os anos finais do ensino fundamental e os anos iniciais do ensino médio.

O ensino da cultura indígena se tornou obrigatório como pauta para políticas afirmativas, contudo, há de lembrar que somente a elaboração e cumprimento da lei não corrige injustiças e a inclusão social do povo indígena, que por anos, foi discriminado e estereotipado, refletindo nas áreas da cultura e educação.

Visto que o sistema educacional brasileiro não favorece nossas heranças culturais, tanto indígena quanto africana, os conteúdos de História, por muito tempo, contemplaram uma visão eurocêntrica, conservando preconceitos e estereótipos de tudo que vinha do “não branco”. Itamar Freitas em seu artigo A experiência indígena no ensino de História pontua a importância do conhecimento indígena, dentro das salas de aula: “inclusão da experiência indígena no ensino de história é um direito dos indígenas e também dos não indígenas.” P.161.

Somos uma nação pluriétnica e multirracial, entretanto, as escolas brasileiras ainda não aprenderam a valorizar esta diversidade cultural e ensinar para as crianças e jovens sobre nossa herança africana e indígena, apesar da maioria serem mestiços e negros. Não se enxergam como tal e não conhecem os mitos, as brincadeiras, as comidas, e forma de viver dos indígenas. Estes são lembrados somente a partir de uma visão estereotipada, como por exemplo, que andam pelados, usam cocar e fazem “dança da chuva”, como muitas escolas ainda reproduzem no “dia do índio”.

Existem diversos grupos nativos que se diferem entre si, distinguem-se em mais de 200 etnias, e mais ou menos 180 línguas faladas por todo território nacional. E ainda muitos indígenas estão distribuídos de forma desigual no Brasil, alguns vivem nas cidades, outros no campo, uns nas florestas, outros em favelas, podendo estar em comunidades interétnicas ou isolados. Assim, cabe ao professor(a) explicar estas diferenças e mostrar aos alunos que nem todos nativos são iguais e que nem todos vivem como viviam antigamente.

Instrumentos tecnológicos para o ensino indígena

Para mudar este cenário atual de estereótipos e preconceitos, precisamos modificar a forma como ensinamos e mostramos os indígenas as crianças e jovens. Disseminando informações atuais dos nativos e como habitam na sociedade; problematizando a construção de identidade, cultura, explicando sobre preconceito, estigma, racismo, discriminação e promovendo assim, ações sobre diversidade, tolerância e respeito.

Para trabalhar com as crianças, com o ensino infantil, pode utilizar-se de vários métodos e materiais para o ensino, podemos utilizar livros de contos e histórias digitais, desenhos, filmes, atividades lúdicas, dentre outros. Na intenção de enriquecer o conhecimento da cultura indígena dentro das escolas. Como, por exemplo, o livro infantil "Outras histórias: culturas afro-brasileiras e indígenas", organizado pelas autoras Lucimar Dias, Raquel Saes Quiles, Giovanni José da Silva, Maura Tânia Guimarães e Maria Celma Borges. Contendo vários livros do 1o. ao 5º, publicados pela Editora Nova Alvorada, de Campo Grande, inclui várias fábulas indígenas e africanas para serem lidas para as crianças. O livro ainda apresenta várias palavras indígenas e iorubá para os alunos aprenderem ao longo do livro.

Professores(as) de História também podem utilizar as novas tecnologias a seu favor para ensinar os conteúdos indígenas para os estudantes, tanto para o ensino fundamental, quanto para o ensino médio.

Com o projeto Mitos Indígenas em Travessia,  patrocinado por Energisa, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com objetivo de incentivar a disseminação da cultura das aldeias indígenas, lançou um filme de animação contando com seis mitos indígenas, dois de cada aldeia que visitaram: Aldeia São João (Terra Indígena Kadiwéu, Mato Grosso do Sul), Aldeia Afukuri  (Terra Indígena Parque do Xingu, Mato Grosso) e Aldeia São João (Terra Indígena Parque do Araguaia, Ilha do Bananal, Tocantins).

Este projeto está em uma plataforma digital onde pode-se ter acesso colocando: https://mitosindigenasemtravessia.com/. Os cenários do filme foram gravados dentro das próprias comunidades orientados pelos jovens indígenas participantes. No site, além de conter os vídeos, traz um material de apoio com atividades lúdico-pedagógicas para educadores devolverem na sala de aula, com receitas de alimentos indígenas, vídeos e dicas de leitura sobre os povos originários.

Na tentativa de não perder suas tradições e costumes, muitos povos ou grupos indígenas, estão utilizando os meios digitais para expor, informar, preservar e deixar registrada suas formas culturais. Como por exemplo, o grupo musical Brô MC’s. É um grupo de jovens indígenas das aldeias Bororó e Jaguapiru, no sul de Mato Grosso do Sul, especialmente no município de Dourados. Formado em 2009 por Clemerson Batista, Kelvin Peixoto, Charlie Peixoto e Bruno Veron, o grupo de rappers canta em português e no idioma nativo, o Guarani-Kaiowá, e tem como objetivo valorizar a cultura nativa.

O grupo musical Brô MC’s escolheu o rap como forma de resistência ao racismo e violência que até hoje permeia os povos da terra, dentre eles, os grupos nativos. Desta forma, podemos trabalhar com os alunos as músicas e analisar as letras, que são recheadas de críticas a invasão de suas terras, ao “descobrimento do Brasil”, a destruição da natureza e ao preconceito, entre outros temas denunciando a violência e o massacre que vivem diariamente.

Ainda se tratando de música, temos nos meios digitais, a primeira rádio indígena do Brasil, a rádio Yandê. Fundada por três amigos, Anápuáka Tupinambá, Renata Tupinambá e Denilson Baniwa, que realizam uma programação diversa de etnias e línguas, e vários estilos musicais, contendo ainda informações e notícias indígena ou não indígena, com objetivo de “difusão da cultura indígena através da ótica tradicional, mas agregando a velocidade e o alcance da tecnologia e da internet.” Como eles mesmos se colocam no site radioyande.com.

Há ainda um aplicativo para baixar no celular, denominado TraduzÍndio, lançado pelo analista de sistema Alain Neves Lima, durante os Jogos Mundiais Indígenas em 2015, sendo capaz de traduzir e 3.692 da língua Xerente e ainda 5.504 palavras da língua Apinajé. O aplicativo foi inaugurado nos jogos, no entanto também foi elaborado para contribuir na inclusão dos alunos indígenas. Segundo o site G1: “A ferramenta fez sucesso no evento e teve cerca de 1000 downloads”. Auxiliando, desta forma, nativos a se comunicarem com outros grupos e até para quem não é indígena que gostaria de aprender mais sobre estas línguas.

Não só como esse aplicativo, mas vários outros tem ajudado não só para professores utilizarem nas salas de aula, como instrumento pedagógico, mas também alguns tem auxiliado muitos nativos para enfrentar as mudanças climáticas. Com a mudança do clima, pode atrapalhar o tempo de colheita, prejudicando, assim, sua alimentação e desencadeando vários problemas.

A organização científica não governamental, IPAM, mantinha um Sistema de Observação e Monitoramento da Amazônia Indígena, que segundo o site Revista Galileu: “traz a situação das mais de 380 terras indígenas, como quanto preservam de floresta, mudanças no clima e ações do homem, como desmatamento e incêndios.” Com os dados coletados, criaram o aplicativo que pode ser baixado nos celulares gratuitamente, o Alerta Clima Indígena, com informações como chuva, risco de fogo, desmatamento e focos de calor em terras indígenas.

Atualmente, no Brasil, e claro, no mundo, vivemos uma pandemia, a COVID-19, e vivemos em uma situação complicado, onde a quarentena é indicada para não espalhar o vírus para outras pessoas. Deste modo, instituições escolares estão revendo formas de continuar e transmitir o conhecimento, como o Ensino à Distância, o EaD. Para além dos problemas que não cabe apontar aqui, esse tipo de ensino também pode-se mostrar efetivo para espalhar o conhecimento, ainda mais para grupos afastados e que não podem estar presentes nas instituições.

Redes sociais e aplicativos de troca de mensagem estão auxiliando grupos indígenas para troca de informações e serem atualizados do que acontece em sua região e no Brasil. Podem estudar e criar conteúdos também, apresentando sua cultura a outros grupos e criando novas formas de obterem notícias.

A criação e utilização de aplicativos educacionais, sites, e vídeos em plataformas digitais propõem estímulos para novas formas de aprender, além do que já é ensinado e aprendido na sala de aula. Com uma mediação do professor, muitos conteúdos, além dos de História em sim, podem ficar mais dinâmicos, atualizados e interessantes para os alunos e alunas.

Assim, cada vez mais as línguas indígenas faladas por todo país estão sendo praticadas, por isso a importância da criação de aplicativos que valorizem a continuidade de tantas línguas nativas, para resgatar e preservar nossas raízes brasileiras.

Vimos então que a internet e esses meios tecnológicos podem auxiliar os professores e professoras de História e usar estes aparatos tecnológicos e atuais, promover reflexões, fazendo os estudantes relacionarem o passado com o presente. Estas ferramentas nas instituições educacionais podem ser usadas como recuso para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, elemento de inclusão social e da cultura atual e como uma atividade de seguimento lúdico.

Considerações finais

O trabalho teve por objetivo desenvolver incentivos para professores e professoras, que irão trabalhar com os alunos sobre temática indígena utilizando-se de métodos tecnológicos, para a desconstrução de preconceitos e estereótipos, apresentando a importância da história dos povos indígenas. Acreditando que é por meio da educação que iremos descontruir a imagem, que por muito tempo se perpetuou, dos povos originários, de estigmatização e discriminação.  Desenvolvendo aos alunos o sentimento de valorização e reconhecimento do outro, respeitando os diversos grupos que fazem parte da nossa sociedade.

Apontar alguns sites que educadores da rede de ensino podem acessar, se informar e trabalhar uma variedade de recurso importante sobre a questão indígena nas salas de aula. Reconhecendo, assim, novas formas de aprender, uma vez que, se tratando de educação, os meios digitais estão aí e o acesso às informações são sem precedentes, permitindo o acesso imediato aos mais diversos campos do conhecimento.

As pesquisas desenvolvidas oferecerem oportunidade de reflexão para que fossem formadas novas construções, na tentativa de desconstruir pensamentos generalistas a respeito dos nativos brasileiros. Reconhecendo a importância da valorização dos indígenas na sociedade, utilizando dos novos meios de comunicação e utilização de informações atualmente.

Considerando que a inclusão de tecnologias caracteriza um desafio para muitos professores e professoras, não só os de História, buscou-se entender e captar como as ferramentas tecnológicas podem colaborar para os trabalhos na disciplina de História, abrangendo as mídias como facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem. E ainda valorizar a cultura a cultura indígena, que por tanto tempo foi reduzida, quando muitas vezes renegada nos processos escolares.

Para a construção de uma educação que não estigmatize, não continue a construir uma imagem estenotipada do nativo, que pode se apresentar de várias formas, que respeite e acolha as identidades de cada grupo étnico, é necessária uma análise sobre as práticas pedagógicas e mudanças paradigmáticas, se atualizar nas informações, visando um desenvolvimento da práxis que tange o processo de ensino e aprendizagem.

Referências

Vanessa Aparecida Camperlingo Serra é formada em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e, atualmente, é mestranda em Educação na mesma universidade do Campus de Três Lagoas.

ARROYO, G. Miguel. Ofício de mestre: Imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes, 2000.

DIAS, Lucimar Rosa. Outras histórias culturas afro-brasileiras e indígenas, livro 2 / [et al.]. – Campo Grande: Gráfica e Editora
Alvorada, 2012.

FREITAS, Itamar. A experiência indígena no ensino de História. In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. História: ensino fundamental: Coleção Explorando o Ensino;
v. 21, 2010. p. 159- 192.

https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e-pobreza/17270-pnad-continua.html?=&t=o-que-e

https://canaltech.com.br/internet/Pesquisa-revela-que-mais-da-metade-dos-brasileiros-nao-tem-acesso-a-internet/

https://radioyande.com/

https://mitosindigenasemtravessia.com/?fbclid=IwAR1AnkmMzEEfLw9n2iKdqQWWbUSlPEixWhoE-MJ3HR4Pp2VJ-OBHJrTAmBc

http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2017/01/aplicativo-que-traduz-lingua-indigena-e-apresentado-em-congresso-na-franca.html

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/08/app-ajuda-povos-indigenas-da-amazonia-enfrentar-mudancas-climaticas.html

6 comentários:

  1. Parabéns, excelente texto. Ser professor é um desafio constante, hoje temos que utilizar diversos meios para melhor compreensão dos alunos principalmente em alguns temas como por exemplo os africanos e os indígenas. Os meios tecnológicos tem contribuído para que o ensino de história possa se tornar mais atrativo e quebrar muitos esteriótipos e preconceitos com relação aos indígenas e aos negros. No texto é citado muitos recursos interessantes para abordar conteúdos sobre os indígenas, sendo assim, poderia relatar alguma experiência em sala de aula com a utilizaçao de uns desses recursos? como os alunos receberam essa nova ideia? quais os resultados obtidos?
    Emmanuele Vale Silva

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    1. Muito obrigada pelos elogios, Emmanuele! Realmente, os novos meios tecnológicos estão contribuindo nas salas de aula. Utilizei um clipe do grupo Brô MC’s para utilizar como recurso didático na aula. Além de ser uma fonte diferente para se trabalhar com os alunos, apresenta também novas formas de mostrar os nativos, não estereotipados e subjugados que por tanto foram apresentados. Os alunos gostaram bastante porque utilizamos as músicas desse grupo musical para eles conhecerem mais sobre os indígenas de Mato Grosso do Sul.

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  2. O mais admirável é que uma jovem invista no tema, com o objetivo de combater estigmas e preconceitos que cercam os povos indígenas, humanizando o que se habituou a enxergar quase como folclore ou fantasia perdida no passado, praticamente roubando sua condição de seres humanos. Parabéns, Vanessa!

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    1. Muito obrigada pelo seu comentário! Que mais temas sobre esse seja investido!

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  3. Achei seu trabalho muito bom, adorei a temática e como ele foi tratado, os recursos que voce cita são tão simples que fica claro a falta de interesse que a maioria tem por ir atrás de uma narrativa mais fiel a realidade. Minha curiosidade é saber em como os alunos reagiram a maneira que o tema foi abordado e como foi essa experiencia para eles? Se possível, gostaria de saber se você já teve a experiencia da maneira comum de se falar sobre o tema e como foi a diferença entre elas.
    Gianny Alves dos Santos

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  4. Primeiro, gostaria de parabenizá-la pela sua comunicação. E minha pergunta é como você conduziu uma estratégia de desconstrução dos conceitos "estereotipados" acerca da temática?

    Pergunto isso porque sabemos como esses conceitos preconceituosos são difíceis de serem desfragmentados, e como a estigmatização é crescente tendo em vista o debate fora da sala de aula, como por exemplo o meio social e interativo desse aluno (família, igreja, círculo de amigos).

    Ivana Calheira Sampaio

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