Romero Romulo da Silva Júnior


O ENSINO DE HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL: AS TECNOLOGIAS E A ATUALIZAÇÃO NO MODO DE SE COMPARTILHAR O CONHECIMENTO HISTÓRICO



Com o advento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) o modo de se comunicar e resguardar informações se transformou radicalmente no mundo. As TICs são todos os meios técnicos utilizados para informação e comunicação, são um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si que através de softwares e telecomunicações possibilitam a automação e comunicação de negócios, de pesquisa científica e de ensino e aprendizagem (OLIVEIRA, et al., 2015, p. 78). Ocorreu, nesse sentido, um processo de extensão da memória à máquina que se tornou, então, um dos principais espaços de acesso à informação uma vez que a comunicação virtual, através redes sociais, por exemplo, torna-se mais cômoda, dinâmica e acessível aos usuários. As ferramentas disponíveis, portanto, são importantes para o historiador uma vez que há um processo de atualização no modo de se resguardar a historiografia e compartilhá-la, sendo imprescindível um olhar mais atento sobre essas tecnologias buscando compreender como utilizá-las a favor do ensino de História e patrimônio cultural.

Se por um lado os processos de comunicação e informação – que culminam na formação do conhecimento – se transformaram, o ensino de História tende a perpetuar uma metodologia hermética na qual a historiografia é repassada como um entendimento pronto, através de narrativas hegemônicas e factuais, estimulando que o aluno apenas assimile e reproduza os acontecimentos sem que haja uma compreensão crítica desses. Assim, o ensino se torna desestimulante e pouco útil para além das barreiras das instituições de educação. A construção do saber histórico, por isso, suscita metodologias mais ativas que possibilitem a assimilação do desse saber de maneira mais criativa e prática, não só nas instituições como também para além delas.  Nesse sentido, é importante ressaltar que esse saber histórico e sua aprendizagem não devem estar retidos somente aos espaços de ensino formal porque, sobretudo, é a partir dele que se estabelece condições sociais e políticas importantes, como a criação de identidade e a formação de memória. A formação da cidadania, no sentido de pensar e tomar decisões coesas, é otimizado quando o sujeito detém uma perspectiva história crítica, estímulo advindo da educação patrimonial. Essa necessidade de socializar tal conhecimento para além das instituições é evidenciada por Gramsci:

Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas ‘originais’ significa também, e sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, ‘socializá-las’. (...) O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato ‘filosófico’, bem mais importante e ‘original’ do que a descoberta  por  parte  de  um  ‘gênio  filosófico’,  de  uma  verdade  que  permaneça  como  patrimônio  de  pequenos  grupos  de  intelectuais.” (GRAMSCI, 1978, p.13)

A educação tradicional não tem acompanhado o intenso ritmo de modificações pelas quais o mundo tem passado em seu modo de interação, a dinâmica de ensino-aprendizagem quadro e giz compete com a performance multimídia dos smartphones, por exemplo, não atendendo ao que Moran ressalta: “Ensinar e aprender exigem hoje muito mais flexibilidade de espaço temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação” (MORAN, et al., 2000, p.4). Os recursos tecnológicos surgem, então, como uma possibilidade de processos pedagógicos mais modernos e atrativos para as novas gerações que lidam com essas Tecnologias de Informação de Comunicação (TICs) diariamente. Além disso, a ampliação de metodologias que utilizem novas mídias consegue cooptar de maneira mais efetiva as diversas inteligências visto que os estímulos são mais diversos. Construindo, assim, novas ações educativas cuja inserção Oliveira analisa:
“A inserção das TICs no cotidiano escolar anima o desenvolvimento do pensamento crítico criativo e a aprendizagem cooperativa, uma vez que torna possível a realização de atividades interativas. Sem esquecer que também pode contribuir com o estudante a desafiar regras, descobrir novos padrões de relações, improvisar e até adicionar novos detalhes a outros trabalhos tornando-os assim inovados e diferenciados. As tecnologias proporcionam que os alunos construam seus saberes a partir da comunicabilidade e interações com um mundo de pluralidades, no qual não há limitações geográficas, culturais e a troca de conhecimentos e experiências é constante. (OLIVEIRA, et al., 2015, p. 80)

Analisemos, a partir disso, como as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) podem auxiliar a educação patrimonial. A educação patrimonial é responsável por proporcionar um processo de conhecimento que culmina no pertencimento, na valorização e na salvaguarda de heranças culturais, materiais ou imateriais, que constituem a identidade de um determinado povo. Segundo Horta, Grunberg e Monteiro, essa é uma ferramenta de “alfabetização cultural” que possibilita aos sujeitos compreenderem os ambientes nos quais estão inseridos em uma perspectiva sociocultural e histórico-temporal. Nesse sentido, há um reforço
da autoestima desses e das suas comunidades fortalecendo a valorização cultural no país. O patrimônio cultural, assim, é de fundamental compreensão porque ele traz consigo uma dimensão política, social e econômica que envolve não só os que se reconhecem nele, como também os que o consomem; através do turismo, patrimônio material, ou compra/consumo, patrimônio imaterial. Nesse sentido, Chagas afirma:

“O patrimônio cultural se constitui a partir da atribuição de valores, funções e significados aos elementos que o compõem. O reconhecimento de que o patrimônio cultural não é um dado, mas uma construção que resulta de um processo de atribuição de significados e sentidos, permite avançar em direção à sua dimensão política, econômica e social; permite compreendê-lo como espaço de disputa e luta, como campo discursivo sujeito aos mais diferentes usos e submetido aos mais diferentes interesses.” (CHAGAS, 2005, p. 2).

Diante desse cenário, o processo de aprendizagem é contínuo visto que o contato/relação com patrimônios se dá no cotidiano, em vivências não necessariamente acadêmicas. Assim, as TCIs se apresentam não só como uma possibilidade de uso em sala de aula, compreendendo novas estratégias pedagógicas, como também em extensão, para o uso comum enquanto uma ferramenta facilitadora de acesso ao conhecimento histórico. Essas podem ser utilizadas em suas mais diversas formas: museus com guias virtuais, podcasts, jogos, realidades virtuais, aplicativos para smartphones e afins. A aproximação, desse modo, tende a ser mais democrática oportunizando o acesso aos espaços patrimonializados e sua História através de visitações à distância, de ferramentas de otimização às visitas técnicas/turísticas e/ou do livre banco de imagens, vídeos e dados historiográficos. Em sala de aula essas tecnologias podem auxiliar o trabalho do professor ao incentivar o desenvolvimento de novas competências no educando, tornando a aprendizagem mais atrativa e rentável, dada a forma lúdica, criativa e a diversidade de estímulos que contrariam o formato comum, retido em métodos lineares e enrijecidos. Ademais, o trabalho com essas ferramentas condiciona um letramento tecnológico que acrescenta a formação desses alunos e os prepara para competir em um mercado de trabalho cada vez mais automatizado e exigente; o ensino é de História e exige habilidades da matéria, mas os meios pelos quais essa aprendizagem ocorre resulta em uma formação mais ampla.

A incorporação de novas tecnologias permite também que o processo de ensino aprendizagem transite para fora dos limites da sala de aula.Para além do ambiente institucional, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) servem como um auxílio aos patrimônios ao melhorar a experiência no relacionamento dos cidadãos com esses. As TICs possibilitam um encurtamento na conexão entre os sujeitos e o conhecimento histórico, tornando-o mais acessível. Um dos grandes desafios no que diz respeito a salvaguarda dos patrimônios culturais é superar a dificuldade de compreensão da sua importância dado o pouco ou quase nenhum contato efetivo que os indivíduos que se relacionam com esses têm com informações sobre a sua a relevância histórica. Desse modo, ocorre um movimento de distanciação dos que não convivem com esses espaços - considerando aqui como exemplo patrimônios materiais, mas o mesmo vale para os imateriais – e um afastamento da própria população adjacente ao espaço, gerando um sentimento de não-pertencimento. O patrimônio e sua lógica de signos não se impõem sozinha pela materialidade apenas, a cultura é um organismo vivo cuja participação popular é fundamental para sua constituição e manutenção. O distanciamento, portanto, é um grande entrave na manutenção e salvaguarda já que o envolvimento popular é fundamental, nesse sentido a educação patrimonial é um processo imprescindível posto que:

“O diálogo permanente que está implícito neste processo educacional estimula e facilita a comunicação e a interação entre as comunidades e os agentes responsáveis pela preservação e estudo dos bens culturais, possibilitando a troca de conhecimentos e a formação de parcerias para a proteção e valorização desses bens.” (HORTA, et al., 1999, p. 4)

Nesse contexto, é evidente que a educação patrimonial dentro das instituições de ensino por si só não é capaz de abranger de maneira eficaz a todos os patrimônios e suas singularidades históricas, desse modo é preciso uma extensão dessa dinâmica de ensino-aprendizagem patrimonial para fora da sala de aula. Destarte, as TICs surgem como um recurso que possibilita um acesso mais fácil a historiografia local, promovendo a educação da população e contribuindo para sua participação na gestão compartilhada e na manutenção do patrimônio tutelado, além de fortalecer os laços de pertencimento com esse. Sendo isso possível através de aplicativos para smartphones e oficinas online, em sites de vídeo, por exemplo.

Embora as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) se apresentam enquanto uma alternativa eficaz à educação patrimonial, sua incorporação também apresenta desafios ao modelo educacional do país. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), no ano de 2019, o país já tem mais de um smartphone por habitantes (ÉPOCA, 2019), isto é, o acesso as novas ferramentas existe e é possível trabalhar com elas. Por outro lado, é preciso levar em conta a realidade material das escolas brasileiras cuja estrutura nem sempre é preparada para a inserção das TICs tanto fisicamente quanto em seu corpo pedagógico. Em vista disso, é preciso que os professores passem por uma capacitação para aprender a lidar com o novo método, uma vez que: 

“Com as novas tecnologias, novas formas de compreender, novas competências são exigidas, novas formas de se realizar o trabal1ho pedagógico são necessárias e fundamentalmente, é necessário formar continuamente o novo professor para atuar neste ambiente tecnológico, em que a tecnologia serve como intercessor do processo ensino-aprendizagem.” (OLIVEIRA, et al., 2015, p. 84)

Para isso é necessária, portanto, uma restruturação no sistema educacional tanto no sentido de atualizar seus métodos como também construir um suporte físico para que as intuições de ensino possam receber a novidade. Além disso, a capacitação dos professores para que possam integrar as TICs no processo de ensino e aprendizagem. Os professores são parte indispensável já que não serão só os responsáveis por intermediar o uso das novas mídias como também por, juntamente aos profissionais especializados na área, desenvolver essas novas aplicações. 

Em suma, desencadeamento de novas tecnologias de ensino demonstra que o conhecimento histórico, embora esteja associado ao passado, para manter-se atual e eficaz em seu processo pedagógico precisa se manter atualizado em seu modo de compartilhamento. A linguagem histórica não pode ficar contida aos livros e metodologias tradicionais somente, é preciso integrá-la aos métodos contemporâneos de informação e comunicação, compreendendo esses enquanto novos caminhos de formação do conhecimento tanto fora quanto dentro da sala de aula. Como frisa Moran: “Integrar o mais avançado com as técnicas convencionais, integrar o humano e o tecnológico, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta.” (MORAN, 1997, p. 7).

Em consonância com a educação patrimonial, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) podem auxiliar a superação dos desafios que obstaculizam a afinidade entre os cidadãos e o patrimônio cultural, fortalecendo o reconhecimento do valor identitário que esse, imaterial ou material, carrega enquanto construtor de identidade, mantenedor e valorizador do grupo cultural pertencente. Proporcionando o que as autoras definem: “um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural.” (HORTA, et al, 1999, p. 4).  Logo, é evidente a necessidade de fazer com que a História se mantenha atual em seu modo de se comunicar com os sujeitos do presente através dessa nova cultura pedagógica cuja atualização contribui para um diálogo mais competente com as novas gerações.

Romero Romulo da Silva Júnior é graduando em História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), pesquisador bolsista pelo PIBIC/COPES - UFS.
OLIVEIRA, Cláudio. MOURA, Samuel Pedrosa. TIC’s na educação: a utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno. In: Pedagogia em Ação, v. 7, n. 1, Jan, 2015.
GRAMSCI, Antônio. Concepção Dialética da História. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978. In: FERREIRA, Carlos Augusto Lima. Ensino de História e a Incorporação das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação: uma reflexão. In: Revista de História Regional 4(2):139-157, Inverno 1999.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas : Papirus, 2000.
HORTA, Maria de Lourdes P. GRUNBERG, Evelina. MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999.
CHAGAS, Mario. Cultura, patrimônio e memória. Revista Museu, Rio de Janeiro, Maio, 2005. In: MACHADO, Ironita P, et al. Ensino de História experiência na Educação Básica. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2016.
REVISTA ÉPOCA. Brasil tem 230 milhões de smartphones em uso, 2019. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/04/brasil-tem-230-milhoes-de-smartphones-em-uso.html
MORAN, José Manuel. Como utilizar a internet na educação. Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 2, p. 1-8, 1997.

6 comentários:

  1. Prezado Romero,
    Você cita que "segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), no ano de 2019, o país já tem mais de um smartphone por habitantes (ÉPOCA, 2019)", um dado muito interessante. Por outro lado, não apenas o acesso à internet ainda é um problema como muitos brasileiros permanecem sem o smartphone (mais uma prova da desigualdade crítica que assola nosso país). Você pensa nesses dados para dar seguimento ao seu trabalho?

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    1. Olá, José Maria, a inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) precisa sim ser analisada levando em conta a realidade material do país e esses dados são completamente relevantes na elaboração do trabalho. Assim, o que pode ser pensado através do processo de pesquisa é a produção de produtos tecnológicos que sejam acessíveis. O que se ressalta é que embora as TICs não sejam uma possibilidade de acesso integral, seu uso associado à prática pedagógica aumenta significativamente o contato com o saber histórico. De qualquer forma, sem dúvidas, é preciso pensar não apenas o desenvolvimento das TICs como também a democratização dessas.

      Romero R. da Silva Júnior.

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  2. Olá Romero, boa tarde.
    Gostaria de parabeniza-lo pelo trabalho que está desenvolvendo. Chamou-me a atenção porque busca relacionar duas áreas com as quais também trabalho e desenvolvo minha pesquisa no doutorado. No texto que apresento no Simpósio, não chego a entrar na questão patrimonial, justo pelo fato de que não temos um espaço excessivo aqui. Apresento, um tanto teoricamente, uma experiência de produção cinematográfica/audiovisual na escola. Salvo engano, sou a única a trazer a produção audiovisual como recurso para o ensino de história e construção do conhecimento.
    De qualquer forma, gostei da maneira como apresentou uma visão ampla da questão, trazendo vários pontos importantes, mesmo que não ancorados em experiências concretas. Também concordo sobremaneira com seus pontos de vista sobre a necessidade da atualização didática do ensino de história e a partir da minha prática de pesquisa e ensino vejo-me na confluência entre a prática cinematográfica e o ensino de história (doutorado) e o patrimônio cultural (mestrado). Seu trabalho ajudou-me a pensar a questão do patrimônio, haja vista que ambas as temáticas encontram pouca ressonância na educação histórica, sendo minhas reflexões provenientes de minhas próprias experiências enquanto pesquisadora e educadora.
    Para além desse espaço pessoal, gostaria de compartilhar contigo um projeto que me inspirou a pensar a relação entre o cinema e o patrimônio cultural, caso tenha interesse em conhecer e quem sabe até damos continuidade ao debate (meu email julianamarr@gmail.com). É um projeto de formação da Associação Ao-Norte, em Viana do Castelo, Portugal, o "Histórias na Praça": http://lugardoreal.com/escolas?tag=ao-norte-historias-na-praca . Gostaria também de te solicitar o compartilhamento caso conheça algum outro projeto de formação que busque relacionar as áreas do cinema e patrimônio cultural.

    Juliana Ribeiro Marra

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    1. Olá, Juliana, obrigado! Fico feliz de te encontrar aqui e saber que você está trabalhando com o audiovisual e reforçando a importância de novos métodos de ensino-aprendizagem. Tenho tido algumas experiências concretas, por meio do PIBIC, que me auxiliaram na construção dos argumentos apresentados no texto. Pesquiso a Praça São Francisco, em São Cristóvão (SE), que é patrimônio cultural da humanidade com o objetivo de compreender essa relação entre o saber histórico e a população e como as tecnologias podem auxiliar na educação patrimonial. Grato pela dica do projeto de formação da Associação Ao-Norte, irei conferir e entro em contato por email para contar minha experiência. Ainda não conheço nenhum projeto de formação que relacione essas duas áreas, infelizmente.

      Abraços!
      Romero R. da Silva Júnior.

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    2. Legal Romero, muito bom ver pesquisas como a sua sendo desenvolvidas pelo PIBIC, também fui bolsista do PIBIC no início dos anos 2000 e costumo dizer que foi a parte mais importante da graduação. Gostaria de acompanhar o resultado de sua pesquisa.
      Atualmente estou tentando fazer essa relação entre o audiovisual e o patrimônio a partir das Cavalhadas de Pirenópolis, cidade onde moro aqui em Goiás.

      Grande abraço e boa sorte,
      Juliana Ribeiro Marra

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  3. Olá, Juliana, obrigado! Fico feliz de te encontrar aqui e saber que você está trabalhando com o audiovisual e reforçando a importância de novos métodos de ensino-aprendizagem. Tenho tido algumas experiências concretas, por meio do PIBIC, que me auxiliaram na construção dos argumentos apresentados no texto. Pesquiso a Praça São Francisco, em São Cristóvão (SE), que é patrimônio cultural da humanidade com o objetivo de compreender essa relação entre o saber histórico e a população e como as tecnologias podem auxiliar na educação patrimonial. Grato pela dica do projeto de formação da Associação Ao-Norte, irei conferir e entro em contato por email para contar minha experiência. Ainda não conheço nenhum projeto de formação que relacione essas duas áreas, infelizmente.

    Abraços!
    Romero R. da Silva Júnior.

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