Marcos Araújo Costa


ASSISTINDO A HISTÓRIA: O USO DO CINEMA EM SALA DE AULA COMO NARRATIVA HISTORIOGRÁFICA



Introdução
O uso de filmes na sala de aula como recurso didático não é uma atividade nova. A propósito, a utilização dessa tecnologia no espaço escolar tem estado cada vez mais presente seja em metodologias e discussões em eventos acadêmicos e escolares.  O cinema passou a ser assunto discutido entre os professores quanto a sua aplicação como apoio na sala de aula. Em virtude disso o objetivo desse trabalho é fazer uma breve discussão acerca do emprego do cinema no Ensino de História, buscando assim apontar caminhos possíveis que o professor poderá estar utilizando em suas aulas, e quais as vantagens de se utilizar esse recurso.

Filmes com temáticas históricas nos auxiliam na composição de diálogos com as representações dos temas abordados nessas narrativas. Ou seja, fazem relação “com as representações o passado do seu presente e, portanto, podem ser analisados como um tipo de memória histórica”. [FONSECA, 2016, p.417] 

Sobre a importância do uso desse recurso no Ensino de HistóriaJunior Catelli coloca que, “a produção cinematográfica deve ser tratada como fonte para a investigação histórica, do mesmo modo que são considerados documentos a literatura, a pintura, a arquitetura, e os monumentos”. [CATELLI, 2009, p.55]

Segundo o autor a produção fílmica deve ser utilizada como recurso didático na sala de aula pois se constitui como fonte histórica, ao passo que nos possibilita pensar e representar determinado fato histórico. Podemos ressaltar que o cinema pode auxiliar na formação histórica do sujeito, pois seu uso no Ensino de História desenvolve no aluno a capacidade de pensar e analisar determinado contexto histórico, mostrando aos alunos as várias possibilidades de interpretação que vem existir sobre ele.

Portanto, para a fundamentação teórica, utilizamos de alguns autores que corroboram com a presente investigação, tais como Napolitano [2010], Fonseca [2016], Catelli [2009] e entre outros que situam a temática cinema no ensino de história.

Aprendendo assistindo: A História nas telas
Trabalhar a História do Brasil e do mundo a partir da narrativa cinematográfica, pode-se repensar um método de ensino adequado sobre o uso de filmes como fonte historiográfica no campo do historiador. Assim, Marcos Napolitano [2010] sugere, o que o filme diz e como o diz na definição do corpus documental a partir de uma crítica sistemática que abrange o seu estabelecimento como fonte histórica.

Mas, quais métodos seriam adequados para que o aluno possa aprender a história assistindo? Primeiro, devemos compreender que o aluno já tem uma visão construída de mundo, mesmo que esta seja um pouco deturpada, influenciada ou até mesmo errada, mas é práxis, alunos chegarem nas escolas com ideias formuladas da realidade. O professor deverá então mediar tais situações usando-as a seu favor e para a melhor compreensão dos alunos. Para Vygotsky [1984], a sala de aula é um dos espaços mais oportunos para a construção de ações partilhadas entre os professores e alunos. Essa mediação deve ser uma ligação que se realiza numa interação constante no processo de educação.

Nessa perspectiva, as aulas de história deverão ser trabalhadas em torno destas mediações, e com o uso dos filmes cinematográficos, essa ação torna-se promissora na compreensão dos alunos em um determinado conteúdo do livro didático.  A partir disso utilizaremos aqui algumas exemplificações de filmes que narram fatos históricos que poderão ser aplicados nas aulas em comunhão com os conteúdos.

Para Edgar Morim [2001] existe necessidade de “ligar a parte ao todo”, refere-se que o educador possa correlacionar um objeto – no caso da pesquisa, o filme - com o contexto histórico estudado, e contexto ao seu sentido mais amplo, uma vez que sabemos que qualquer conhecimento não se faz ou reproduz de forma totalmente isolada, sujeitos são responsáveis por essas mudanças.

Ressaltamos aqui, que esses tipos filmes partem do mesmo princípio, objetivando conquistar o maior número de bilheterias, na maioria das vezes sem ter um roteiro baseado em fontes principais que possam assegurar alguma veracidade. Por exemplo, no filme Cleópatradirigido em 1963 por Joseph L. Mankiewicz, traz a imagem de uma rainha, como também de vários egípcios, cheios de ouros, ostentando suas riquezas nas maiores e melhores festas, até mesmo no dia-a-dia, o que pode ser um erro histórico, mesmo que a civilização egípcia tenha sido uma das mais prósperas de toda a antiguidade, para historiadores da moda como Carlos Primo [2019, p. ] afirma que a civilização egípcia era bastante estática, estilisticamente falando. Lá usavam tecidos muito simples, principalmente linho, porque a lã era considerada impura por sua procedência animal, e, embora bordassem e tingissem, faziam-no com sobriedade. Os objetos que vestiam eram túnicas ou panos leves drapeados”.

Essa ideia de ostentação apresentada em filmes hollywoodianos é um tanto intencional, para a conquista ainda mais de um público maior nos cinemas, no entanto, o professor de História deverá saber intercalar as imagens apresentadas sabendo melhor traduzi-las para o campo da história e logo para a visão dos alunos. É um trabalho de moldar, o professor moldará as imagens fílmicas de acordo com as fontes historiográficas, assim comungando com os livros didáticos.

Nas aulas de história do Brasil Colonial, o professor poderá usar de filmes como por exemplo Desmundo[2002], Tiradentes [1999], Carlota Joaquina: Princesa do Brasil[1995], para explicar o contexto político, econômico e cultural do período estudado. Em Desmundo, os alunos perceberão como a América Portuguesa passou a ser construída pelos os Europeus com a chegada dos portugueses em terras brasileiras, frisando os interesses sociais da época. No filme Tiradentes, o professor poderá utilizar cenas para explicar a construção do herói oficial da história colonial e quais foram os objetivos que levaram ele a se tornar um mártir da história que é sempre representado nos livros didáticos.

Já na grande produção de Carlota Joaquina: Princesa no Brasil, os alunos poderão descobrir e discutir a vinda da família real no Brasil e como a realidade dos homens coloniais mudaram com a transferência da corte. Nesse filme, o professor poderá explicar como acontece os recortes temporais da história, que é a partir de grandes acontecimentos que modificam a sociedade. A chegada da corte no Brasil finaliza o período colonial e inicia o período joanino, os alunos entenderão que é preciso acontecer um processo histórico responsável por grandes mudanças para movimentar a história, e assim o professor poderá extinguir a ideia de uma história contínua em linhas do tempo.

“A história é descontínua”, como bem afirmou Foucault [1997, p. 14], por essa lógica, e com o uso do filmes em sala de aula, os estudantes perceberão que os fatos históricos não são linear, não acontecem de modo evolutivo, mas são frutos de ações anteriores e que são movimentados por essas ações.

Além de aprender a descontinuidade da história, os alunos observarão que toda produção cinematográfica vem acobertada de teorias, partidos e ideologias, isso propositalmente. O educador poderá comparar essas imagens carregadas de ideologias com a própria escrita do livro nos capítulos estudados, pois, o livro didático também é cheio de teorias, não podendo ser neutro, mesmo que este seja um dos objetivos do ofício do historiador, manter a neutralidade em seus escritos.

Para Michel de Certau [1999, p.65], “a história é a arte da encenação que compreende a relação entre o lugar dos discursos, os procedimentos de análise e a construção de um texto. Portanto, a combinação de um lugar social, de práticas científicos e de uma escrita.”  Ou seja, toda produção tem o seu lugar de discurso e a sua prática é influenciada por esse lugar, no entanto o historiador ao analisar um filme deve ter em mente que as produções cinematográficas têm a sua própria construção textual, o uso de fontes nelas é quase nula.
A romantização de personagens, a demonização de outros, a construção da ideia de heroísmo e até mesmo a negação de alguns acontecimentos nos meios cinematográficos, ocorre também nos livros didáticos ou em qualquer outra obra de cunho historiográfico. Os alunos perceberão que esses filmes têm um intuito a mais de informar, mas também de levantar ideias de seus beneficiadores, produtores, diretores e/ou atores, bem como nas escritas dos livros.

Outro tipo de método que os professores poderão usar em suas aulas, é o que eu costumo chamar de “ideias comparadas”.  Utilizando filmes que abordem o mesmo contexto histórico, mas com olhares diferentes do mesmo objeto. Filmes de ficção que trabalha com um objeto real, como por exemplo, A menina que roubava livros [2014] e O menino do pijama listrado [2008], ambas as narrativas se passam durante a Segunda Guerra Mundial, e que demonstram visões diferenciadas desse recorte histórico. Enquanto o primeiro filme trabalha na perspectiva da perseguição dos nazistas aos leitores daquela época, bem como o funcionamento da polícia e política nazista, o segundo filme, demonstra como os prisioneiros judeus eram tratados e como os alemães se comportavam diante as atrocidades do próprio governo.

Aqui utilizo como exemplificação filmes de ficção sobre um contexto histórico, pois estes constroem discursos acerca da sociedade que o produz e como produz, e para Marc Ferro [1992, p.64], “o filme se constitui como agente da história”. Os filmes de ficção em geral podem ser utilizados como fontes históricas em sala de aula quando discutidos a partir da visão dos seus criadores, no entanto, já os filmes de ficção histórica, podem ser usados como fontes quando as discussões se voltam para os acontecimentos da história abordados nos filmes.

O professor poderá pedir a turma que compare os dois filmes ambientados na segunda guerra mundial, as características, as diferenças e semelhanças, e principalmente como cada filme aborda esse contexto histórico. Essa técnica de ideias comparadas fará com que o aluno entenda que a história é construída a partir de diferentes visões, e que ninguém observa um fato igualmente. Nisso, os alunos aprenderão que nenhum acontecimento histórico ocorre de forma isolada, enquanto os nazistas queimavam livros em Munique (Filme A menina que roubava livros), outros nazistas perseguiam judeus e matavam-nos nos campos de concentração em Berlim (Filme O menino do pijama listrado).

Dentro dessa técnica, após a discussão das ideias comparadas entre os filmes, o professor poderá também comparar as ideias dos alunos sobre as obras cinematográficas assistidas em sala. Nisso, eles também aprenderão que as suas visões enquanto telespectador podem ser diferentes e até manipuladas por aquilo que assistiram, verão que ninguém observa uma imagem de uma mesma forma, e que tal imagem não passa o mesmo significado para outros.

Considerações Finais
Neste   modelo de ensino, o ensino de história pode se tornar mais ativo no decorrer das aulas, o filme assim vai ganhando centralidade, e o trabalho cinematográfico pode ser exercício formativo para que estudantes consigam desenvolver habilidades de observação, contextualização, criticidade, interpretação e análise. Cabe, assim, pensar que a leitura das imagens fílmicas constrói linguagens históricas para os alunos. Mais que de forma ilustrativa, os filmes devem ser analisados como documentos, e assim serem interpretados e dialogados com os conteúdos.

O educador torna-se uma peça chave nessa mediação entre o aluno e a narrativa fílmica/documento histórico, transformando-a em uma ferramenta importante e metodológica de ensino. O professor deve possibilitar que o  aluno  reconheça e entenda essa ferramenta como uma representação da história e que muitas vezes é manipulada por quem a produz, mas não uma total reprodutora do conhecimento, com ideias de que o contexto histórico é baseado com início, meio e fim, visto que está repleta  de  intencionalidade, podendo  ser  lida e observada  como representação  criada  no  passado, por  determinada sociedade, com intuitos diferentes do olhar historiográfico.

Diante dos desafios que a educação brasileira como um todo ainda enfrenta, na utilização dos filmes em sala de aula, a intenção é criar no aluno uma identificação, um relacionamento entre os conteúdos e os filmes, e, por meio do ensino de história, desenvolver uma prática que lhe possibilite levantar questionamentos e criticidade sobre o passado e como ele pode ser interpretado em diferentes olhares e falas. e encontrar respostas que façam o presente fazer sentido.  Assim, os alunos poderão encontrar respostas que possam dar sentido ao presente, fazendo-se compreender como sujeitos da história adquirindo consciência histórica.
Referências
Marcos Araújo Costa, é professor de História e pós graduando em História do Brasil: Cultura e Sociedade pelo IESF (Instituição de Ensino Superior Franciscano) e membro do Grupo de Estudos Socioeconômico da Amazônia (GESEA). (E-mail: marcos_c.araujo@hotmail.com)
CATELLI JR, Roberto. Temas e linguagens da História - Ferramentas para a sala de aula no ensino médio.1. ed. São Paulo: Scipione, 2009. v. 1. 236p
CERTEAU, Michel de. A escrita da História. p. 65-109. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
FONSECA, S. G. Didática e prática de ensino de história. Campinas: Papirus, 2003.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1997.
MORIM, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, Cortez, 2001.
NAPOLITANO, Marco. A História depois do Papel. In: PINSKY, C.B. Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2010.
PRIMO, Carlos. 12 mentiras que o cinema nos impôs e que engolimos sem reclamar. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/22/cultura/1574428412_065406.htmlAcesso: 18/03/2020
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

10 comentários:

  1. Oi Marcos, Parabéns pelo excelente trabalho, este é um tema muito necessário, pois atualmente passar um filme sem discuti-lo, na falta de um docente utilizar o cinema para repor a aula, equipamentos que não funcionam, espaço inadequado ou até mesmo o uso exacerbado das obras cinematográficas colocam em discussão o uso dos filmes, principalmente quando não são usados de maneira conveniente em sala de aula. Portanto, as reflexões teórico – metodológicas para o uso de filmes no ensino da História, possibilitam alguns questionamentos que se fazem pertinentes: como escolher os filmes a serem utilizados na sala de aula como recurso para o ensino da História? Como as narrativas do cinema ficcional representam a sociedade?

    Novamente, parabéns pelo texto, aguardo considerações.

    MARCIELE SOUSA DA SILVA

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    1. Olá, bom dia! Grato por suas considerações.
      O primeiro passo para a escolha de filmes com narrativa histórica é saber quais diálogos estes filme trabalhará. Se uma aula for sobre a segunda guerra mundial, e o filme que o educador tem o intuito de passar, fale sobre a mulher durante a guerra, o professor poderá intercalar o a participação feminina na guerra, fazendo com que o aluno compreenda que, o ensino de história vai muito além dos assuntos fixos no livro didático, ou seja, na guerra, havia mais do que só bombas e homens como retrata muitos nos livros.
      Respondendo a sua segunda indagação, a sociedade contemporânea pode ser muito bem representada pela ficção. As relações sociais, as lutas de classe, o poder simbólico, os sentimentalismo, todas e outras estruturas podem ser trabalhadas dentro da narrativa ficcional.

      Marcos Araújo Costa.

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  2. O uso das produções cinematográficas enquanto fonte, suscitou novos caminhos a qual o historiador e o professor em sala de aula despertaram para essa nova abordagem. Nesse intuito, como um educador pode em sala de aula diferenciar a ficção dos aspectos que condizem com a narrativa histórica, escrita e aprovada por nossos pares para nossos alunos?
    Ronyone de Araújo Jeronimo

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    1. Olá, bom dia! É pertinente a sua indagação principalmente nos dias atuais quando os meios tecnológicos avançam cada vez mais sobre a sala de aula.
      Respondendo a sua pergunta, para fazer essa diferenciação, o professor deve sempre ao iniciar a sua aula, projeto ou um evento na qual trabalhará com a cinematografia, utilizando de fontes do campo da história, digo, os jornais, as cartas, oficios, autos de devassas, etc, para que o aluno possa compreender que toda narrativa cinematográfica quando narra um fato histórico é pautada tanto na ficção quanto em documentos oficiais e que respaldam as verdades históricas. Portanto, é essencial que o educador antes de repassar qualquer narrativa fílmica, apresente as fontes do nosso campo, na qual o filme está sendo abordado.

      Marcos Araújo Costa

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  3. Caro Marcos sem dúvida o filme pode ser uma ferramenta muito útil na sala de aula, haja vista que eles retratam mesmo que de forma fictícias outros mais perto da realidade fatos ocorridos ou não. O filme supramencionado acima Cleópatra por exemplo, pode se exercitar com os alunos o imperialismo europeu. Ao apresentar uma Cleópatra branca em um Egito Africano, ou temas transversais com o Afrocentrismo. A questão é, como você daria essa aula se o filme tem mais de duas horas de duração, e uma aula tem quarenta e cinco minutos, (em minha região)? Matias Jorge de Sousa Pereira

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  4. Olá Marcos, tudo bom? Primeiro deixo meus parabéns aqui pelo seu excelente trabalho, foi uma ótima leitura. Continuando, achei muito interessante seu método comparativo para promover o entendimento discente no que tange a compreensão do mesmo sobre a história e sua construção mediante diferentes visões. Partindo do pressuposto tema e tomando o caminho do cotidiano escolar, observaremos que uma boa parte (professores, gestores e outros) ainda possui um bloqueio com a utilização do cinema em sala de aula, seja por incapacidade docente, falta de equipamento adequado, espaço inadequado, obras exacerbadas ou outros. Diante disto, lhe pergunto: existe um método, um caminho para quebrar esse preconceito?

    Kleitson Emanuel da Silva.

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  5. Olá Marcos, parabéns pelo texto.
    Nesse sentido um dos trechos que me chamou atenção foi o seguinte parágrafo:

    "A romantização de personagens, a demonização de outros, a construção da ideia de heroísmo e até mesmo a negação de alguns acontecimentos nos meios cinematográficos, ocorre também nos livros didáticos ou em qualquer outra obra de cunho historiográfico. Os alunos perceberão que esses filmes têm um intuito a mais de informar, mas também de levantar ideias de seus beneficiadores, produtores, diretores e/ou atores, bem como nas escritas dos livros."

    Eu estudo Ana Bolena e um dos aspectos da representação de Ana no cinema fica entre a mulher vítima de um marido cruel, já que o rei Henry VIII, seu esposo manda decapitá-la ou a mulher vilã, que faz de tudo para o rei casar-se com ela e ficar no poder.

    Você acredita que os filmes servem para criar estereótipos?
    Cristalizar adjetivos acerca de determinadas figuras históricas influenciando na visão de alunos que os assiste ou até mesmo de professores que muitas vezes não criam uma problematização adequada do que é retratado no filme???
    Novamente, parabéns!

    Marcos de Araújo Oliveira

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  6. Boa noite, Marcos.
    Parabéns pelo seu texto, acredito que o cinema assim como o audiovisual tem o potencial de nos auxiliar a pensar tantos os aspectos históricos, como sociológicos e filosóficos das pessoas em determinadas epocas. Para você, o cinema de 1900-1930 pode ser utilizado em sala de aula para se pensar as questões históricas desse período? Ou seria muito difícil para as crianças/adolescentes se interessarem por filmes dessa epoca?

    Ass. Victoria Regina Borges Tavares Melo

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