Marcella Albaine


O ENSINO DE HISTÓRIA E AS POLÍTICAS DE CURRÍCULO: APONTAMENTOS SOBRE A CULTURA DIGITAL NOS PCN, DCNEB E BNCC



Este texto parte das reflexões desenvolvidas em minha tese de doutorado intitulada “Ensino de História e historiografia escolar digital”, defendida em outubro de 2019 no Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), cujo objetivo central foi discutir como a cultura digital se relaciona ao Ensino de História.
Explorei tal relação a partir de três diferentes frentes, quais sejam: (i) as políticas de currículo, tendo como recorte os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1997/1998, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB) de 2013 e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2017/2018; (ii) as produções de professores-pesquisadores em Ensino de História que incorporam a cultura digital como objeto de estudo, considerando eventos da área como o Simpósio Nacional de História (2013, 2015, 2017), o Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História (2012, 2015, 2018), o Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História (2011, 2013, 2017) e as dissertações do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória); (iii) a voz discente representada pelos estudantes da Educação Básica de 6º e 9º ano de diferentes realidades educacionais da cidade do Rio de Janeiro, os quais participaram da oficina pedagógica “Representações do tempo: História(s) narrada(s)”, e que, com ou sem uso do digital, manifestaram diferentes formatos de representação da temporalidade histórica em suas produções. Perpassando por essas diferentes frentes, a pesquisa demonstrou a potencialidade da expressão historiografia escolar digital para defender o “digital” como condição de pensamento, dependendo menos do suporte empregado e mais das práticas culturais que envolvem o seu uso.

Escolho no presente momento, como recorte deste trabalho, especifcamente trechos das abordagens que fiz no capítulo 1, “Cultura digital e políticas de currículo”, no qual historicizei o campo educacional tendo como recorte os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1997/1998, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB) de 2013 e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2017/2018. Discuti a influência dos documentos curriculares no fazer docente, entendendo-os como espaços estratégicos no discurso sobre Educação no Brasil,  procurando analisar como o digital apareceu nesses documentos – temática que lanço aqui de forma breve, mas que foi minuciosamente trabalhada no texto integral da tese.

Publicado, em sua versão final, em 1997/1998 como uma promessa desde a redemocratização do país e como referência aos profissionais da Educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) tinham como função, conforme escrito no texto do documento, não apenas orientar, como também garantir os investimentos no sistema educacional “socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual” (BRASIL, 1997, p. 13).

Pelo índice das Diretrizes, publicadas em 2013, é possível verificar que elas abarcam a Educação Infantil, o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, o Ensino Médio, a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, a Educação do Campo, a modalidade Educação Especial, a Educação de Jovens e Adultos (EJA), tratando também da Educação a Distância (EaD), da Educação Escolar Indígena, Quilombola, da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, da Educação em Direitos Humanos e, finalmente, da Educação Ambiental (BRASIL, 2013). Segundo o documento, “são estas diretrizes que estabelecem a base nacional comum, responsável por orientar a organização, articulação, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas de todas as redes de ensino brasileiras” (Ibid., p. 4).

Já a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi homologada em dezembro de 2017 pelo Ministério da Educação (MEC) após, segundo o órgão, três etapas de revisão. Tais etapas não ocorreram de forma consensual; em realidade, a própria formulação inicial da BNCC trouxe para o debate educacional, entre outros, o questionamento sobre necessidade ou não de uma base comum, considerando a dimensão de um país como o Brasil. O documento cita como marcos legais que embasam a sua implementação a Constituição Federal (1998), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), as Diretrizes Curriculares Nacionais (2010) e o Plano Nacional de Educação (2014), silenciando-se em relação aos PCNs, fato cuja compreensão daria uma investigação à parte.

Os documentos curriculares influenciam as práticas docentes e, não raras vezes, induzem-nas e/ou forjam-nas. A opção de recorte para este trabalho dá-se justamente por considerar as referidas políticas curriculares como instâncias estratégicas no que tange à formulação dos processos educacionais no Brasil dos últimos anos, permitindo um olhar analítico sequencial.

Para quem trabalha com o Ensino de História, como pensar, no plano geral, a natureza epistêmica das políticas educacionais de currículo? Para tal, mobilizo a ideia de “ciclo de políticas”, abordagem baseada nos escritos dos autores de políticas educacionais Stephen Ball e Richard Bowe. Tal abordagem, segundo Mainardes, funciona como um referencial teórico-analítico dinâmico, aberto e flexível que destaca a complexidade e a controvérsia da dimensão política da Educação, enfatizando “os processos micropolíticos e a ação dos profissionais que lidam com as políticas no nível local” e indicando “a necessidade de se articularem os processos macro e micro na análise de políticas educacionais” [MAINARDES, 2006, p. 49].
Inicialmente os autores citados esforçaram-se por trabalhar o processo político a partir de um ciclo contínuo composto pela política proposta, pela política de fato e pela política em uso, reconhecendo, posteriormente, a restrição destas três facetas. Assim, passam a rejeitar os modelos de separação das fases de formulação e implementação porque estes acabam por ignorar “as disputas e os embates sobre a política e reforçam a racionalidade do processo de gestão. Os autores consideram que os profissionais que atuam nas escolas não são totalmente excluídos dos processos de formulação ou implementação de políticas” [Ibid., p. 49-50].
Se formos conversar com aqueles que estão na ponta, no chão das escolas, na rotina árdua da dimensão mais cotidiana das instituições de ensino, talvez não haja consenso em relação à afirmação anterior; há, ainda, na(s) realidade(s) brasileira(s), muitas formas de exclusão, algumas das quais propositalmente induzidas.

O ciclo de políticas leva em consideração o contexto de influência, o contexto da produção de texto, o contexto da prática, o contexto dos resultados/efeitos e, não menos importante, o contexto de estratégia política. Para os seus idealizadores, “o ponto-chave é que as políticas não são simplesmente ‘implementadas’ dentro desta arena (contexto da prática), mas estão sujeitas à interpretação e, então, a serem ‘recriadas’”, ou seja, os docentes e demais profissionais “exercem um papel ativo no processo de interpretação e reinterpretação das políticas educacionais e, dessa forma, o que eles pensam e no que acreditam têm implicações para o processo de implementação das políticas” [Ibid., p. 53].

Compactuo do posicionamento de autores como Carvalho & Moreira (2014) de que toda e qualquer reflexão em torno de uma política educacional precisa considerar a intenção de controle do Estado, mas não pode ficar restrito a ela. As políticas se desenrolam no âmbito de lutas locais, e justamente por isso não cabe restringi-las às deliberações oficiais: “política é tanto texto como ação, tanto palavras como feitos, tanto o que é intencionado como o que é realizado. (...) As políticas são cruas e simples; já as práticas são sofisticadas, contingentes, complexas e instáveis” [CARVALHO & MOREIRA, 2014, p. 43].

Creio que a maior contribuição da ideia de ciclo de políticas para o presente trabalho seja, ao citar os três documentos, pensados em contextos históricos distintos, confirmar algo que previamente já salta aos olhos: a certeza de que não há qualquer tipo de neutralidade, mas, sim, tensões, disputas, relações de poder, ambiguidades, sabendo-se que acontecem, diante deles, diferentes interpretações e práticas possíveis, conforme será explorado.

Afinal, políticas e práticas se dão em meio a casos de dominação, resistência, caos e liberdade, entretanto, faz-se necessário transcender tais dualidades, “configurando-se um terceiro espaço, pautado por preocupações, demandas, pressões, propósitos e desejos nem sempre convergentes” visto que “políticas e práticas marcam-se, dominantemente, por ambivalência, não se explicando adequadamente apenas por meio de distinções e oposições” [Ibid., p. 43-44]. Ou seja, políticas e práticas são essencialmente ambivalentes, estando seus traços em constante interação, alterando-se e extinguindo-se no processo de bricolage que, ao mesmo tempo em que os legitima, desenvolve-os.
As políticas aqui citadas têm suas nuances e especificidades, a começar pelas próprias terminologias que, pelo olhar leigo, podem facilmente ser confundidas: parâmetro, diretriz e base. O primeiro termo poderia ser definido como “aquilo que serve de base ou norma para que se proceda à avaliação de qualidade ou quantidade; medida, padrão”, o segundo enquanto “linhas gerais que orientam um projeto” e o terceiro como “princípio fundamental no qual se apoia um raciocínio, uma proposição ou um sistema” ou, simplesmente, um “conhecimento mínimo” .

O foco de análise aqui, todavia, é menos uma questão de diferenciação linguística terminológica e mais o porquê dos três serem permeados pelo debate sobre o digital. Por que isso é importante? Por que tem que ser abordado? Desde quando se tornou importante? Será que há uma linha de (des)continuidade entre um e outro? Quais possíveis avanços houve no campo? Quais os possíveis retrocessos? 

Cada momento de produção e implementação das referidas políticas públicas viveu seus próprios dramas, mas talvez a última a ser abordada (a BNCC), pela relação temporal próxima com o atual contexto brasileiro de incertezas e avanço de forças conservadoras, seja o cenário mais perigoso de ser mexido. Perigoso, mas necessário de ser abordado por um trabalho que versa sobre o Ensino de História em tempos nos quais o próprio jogo democrático está sob forte ameaça.

É primordial, sem sombra de dúvidas, olhar para as referidas políticas públicas de forma crítica e, acima de tudo, defender o questionamento sobre elas, pois não é porque foram ditadas no passado, mesmo que um passado recente, que estão ali congeladas; denotam implicações bem diretas ao fazer docente – tanto no espaço de trabalho da sala de aula, quanto no âmbito do fazer pesquisa. 

O fato de o foco ser no digital demanda, então, um olhar realmente crítico, visto que, amiúde, pelo senso comum, tecnologia digital é associada à inovação. Em minha dissertação toquei nesse ponto, mostrando o quanto essa ligação discursiva é usada no “combate a um ensino qualificado pejorativamente de ‘tradicional’” [COSTA, 2015, p. 22]. Todavia, o que se vê, grande parte das vezes, é que os ditos processos inovadores se restringem à padronização, uniformização, controle burocrático e planejamento centralizado, e uma vez que a inovação seja instituída, “há fortes riscos de que seja absorvida pelas lógicas preexistentes, pelos quadros de referência reguladores” [VEIGA, 2003, p. 269].

Creio que as TICs tenham sido incorporadas de forma ascendente nesses documentos mais em função de uma pressão originalmente de fora da escola, tanto pelo aspecto social – a conectividade que já faz parte do dia a dia e, por isso mesmo, precisa ser reconhecida pelas instituições escolares – como também pela dimensão mercadológica – os grupos e órgãos que se beneficiam financeiramente da utilização das TICs pelos jovens em idade escolar sob roupagens maquiadas de um processo de modernização. É um debate em aberto.

Referências

 

Marcella Albaine é pós-doutoranda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora e pesquisadora do Ensino de História e da História Digital. Contato: marcellaalbaine@gmail.com


BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 2017.

BRASIL. MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica.  Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

__________. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Documento introdutório. Brasília: MEC/SEF, 1997.

__________. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CARVALHO, Marlene; MOREIRA, Antonio Flavio. Construção de identidades no currículo de uma escola de Ensino Fundamental. In: CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antonio Flavio. Currículos, disciplinas escolares e culturas. Petrópolis: Vozes, 2014, pp. 42-76.

COSTA, Marcella Albaine Farias da. Currículo, História e Tecnologia: que articulação na formação inicial de professores? Rio de Janeiro, 2015. 145 f. Dissertação de mestrado. Faculdade de Educação. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

COSTA, Marcella Albaine Farias da. Ensino de História e historiografia escolar digital. Rio de Janeiro, 2019. 232 f. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em História. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. 

MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 94, jan./abr. 2006, pp. 47-69.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Cad. Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, dezembro 2003, pp. 267-28

8 comentários:

  1. Oi Marcela, seu texto é muito esclarecedor acerca do desenho das políticas públicas educacionais e suas dimensões, seus contextos e atores e disputas.Sim de fato, assim como você ressaltou no texto acredito que a tecnologia é anunciada como inovação, mas sabemos que isso não é verdade, é uma criação da mídia e das empresas que querem lucrar com a educação. Acredito que a tecnologia pode ser associada a educação, mas depende da formação de professores e de estímulos para a inovação, pois você pode inovar também com outros meios que não sejam a tecnologia.

    Nesse contexto então, no qual nos situamos de pandemias, e muitas incertezas na educação, gostaria que você comentasse sobre essa inserção em massa das tecnologias no universo escolar?

    2º: As políticas públicas podem ser indutoras de práticas ou são mais um norte a se seguir, no contexto brasileiro?

    3º: Exclusão digital: Bom andei pensando muito nisso, como professora, estou sendo impactada pelo processo de incluir os meus alunos nesse universo de aprendizagem digital e também lidando com aqueles que não tem acesso. Há uns 15 anos atrás tínhamos a lan house , lembro que na minha cidade do interior, juntávamos moedas e íamos a sala toda fazer trabalho lá. Para nós a lan house era o acesso aquele universo, era nossa espaço inclusão. Hoje claro temos o barateamento dos celulares e muitos tem acesso, mas mesmo com acesso sabemos que a exclusão digital é gigantesca no Brasil, então: Como você acredita que podemos tratar da questão das desigualdades digitais?

    Bruna Carolina Marino Rodrigues

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    1. Marcella Albaine Farias da Costa20 de maio de 2020 às 20:33

      Bruna, super obrigada pelos comentários. Inclusive seria bacana continuar esse contato. Você levantou questões primordiais. Não tem como falar de tecnologia sem pensar as relações de poder e as desigualdades de todas as ordens.

      Em minha tese desenvolvi a ideia de uma historiografia escolar digital. Por meio dessa expressão tenho tentado avançar: como trabalhar com a lógica do digital em realidades em que eu não tenha o aparato à disposição? São realidades muito distintas, precisamos questionar. Todos/as nós temos vivido essas contradições da tecnologia nesse período de pandemia - era das lives! E sobre as políticas públicas acho que elas influenciam e são influenciadas pelas práticas dos diferentes atores envolvidos.

      Me passa seus contatos, se puder. Um abraço.

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  2. Olá Macella, inicialmente parabenizo pelo seu texto. O debate que você trouxe em tela mostra que a questão das TICS foram incorporadas nos documentos oficiais e já consistem numa realidade em muitas escolas e a própria BNCC se propõe a impulsionar o uso e abuso das TICS.

    Assim, lanço três questões:
    * Diante desse cenário de TICS na educação, qual é o papel do professor no processo de construção do conhecimento histórico escolar?
    * Abolir, refutar ou incorporar na prática de ensino as TICS?
    * Aponte uma estratégia de ensino e aprendizagem de História, de forma significativa, no contexto da cultura digital.

    Um abraço,
    Wilian Junior Bonete

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    1. Marcella Albaine Farias da Costa20 de maio de 2020 às 20:39

      Oi, Wilian. Obrigada pela pergunta!

      O professor, a meu ver, deve mediar, ajudar o aluno a questionar. O conceito de letramento digital é bem importante nesse cenário. Sou contra abolir ou negar a tecnologia, o que também não quer dizer que ela deva ser usada a todo momento, em qualquer lugar.

      Sobre sua última pergunta, abordo algumas estratégias no livro Ensino de História e Games: https://www.youtube.com/watch?v=srb6v4sQZ28&t=27s Tomara que possa ajudar em algo em suas práticas e pesquisas.

      Fico à disposição.

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  4. Boa noite Dra Marcela, acompanho e admiro seu trabalho a algum tempo e vejo que a senhora segue a mesma linha de pesquisa que eu, as TICs e seu uso em sala, principalmente a parte dos games.

    Atualmente tambem tenho pesquisado sobre o curriculo e a implementação da história local no mesmo e tenho encontrado varias dificuldades, visto que em cidades pequenas como a minha o conhecimento histórico é altamente elitizado por entusiastas e cronistas eu faço uma aferição da importância da democratização desse estudo academico de fato, para aos poucos acabarmos com o historicismo reinante na historia local daqui atualmente.

    Gostaria de saber quais conselhos a senhora pode dar para a implementação das TICs nesse contexto de história local? Qual sua opinião sobre Bibliotecas Digitais ou a digitalização de documentos históricos?


    Rafael Leite Sobreira Viana

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    1. Marcella Albaine Farias da Costa20 de maio de 2020 às 20:44

      Rafael, sobre sua última pergunta, sugiro que busque trabalhos sobre a Olimpíada Nacional em História do Brasil. Você já participou alguma vez? Eu estou participando agora, pela primeira vez, da Pré-Olimpíada. Há um trabalho rigoroso e primoroso com documentos históricos, sempre com a indicação do portal ao qual ele pertence. É uma forma de democratização.

      Creio que, ao conhecer essa iniciativa, você possa pensar em ideias criativas para trabalhar a história local. Que acha?

      Bons estudos! Sigo à disposição.

      Marcella Albaine Farias da Costa.

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