Lucas Gomes


NAZISMO E O ENSINO DE HISTÓRIA ATRAVÉS DOS JOGOS




O Nazismo ele é um tema recorrente na vida dos Professores de história e os seus alunos acabam se interessando muito por esse tema em decorrência da Segunda Guerra Mundial, as batalhas principalmente algo que eles adoram aprender, mas como aproveitar esse interesse desses jovens alunos nesse conflito e na ideologia nazista.

No debate público tem se discutido mundialmente pelo avanço da extrema-direita no mundo, em termos políticos, partidários e o surgimento de militantes com discursos que apontam para as ideologias do neofascismo e o neonazismo. Os professores podem usar esse interesse por grandes partes dos alunos no 9º ano do fundamental e 3° Ano do ensino médio, para colocar essas discussões em pauta em sala de aula de forma que envolva algo que eles gostem bastante nesses tempos onde as tecnologias digitais são muito difundidas, podendo fazer um diálogo entre a história e os jogos digitais.

A escolha dos jogos que abordam esse tema nos videogames é diversa, como exemplos com os games:  Wolfenstein, Call of Duty, Medal of Honor, Metro 2033, Last Light, Battlefield e Brothers in Arms, todos esses jogos podem ser utilizados para abordar esse tema em sala de aula, a união do aprendizado do ensino de história através dos jogos e aliado a diversão.   
A ideologia nazista, no debate das redes socais ela tem sido colocada em perspectivas conspiracionista que essa ideologia poderia se encontra na posição dentro aspecto político da esquerda, por mais dentro da academia não se tenha tal duvida que o nazismo se encaixa da extrema-direita.
Como vivemos num momento históricos onde há internet é umas das grandes fontes de informação, principalmente informações que perpetuam o negacionismo, que tentam colocar o nazismo como uma ideologia de esquerda vem sendo disseminada nesse meio.

Nesse debate podemos utilizar em sala de aula jogos como da saga wolfenstein que aborda o tema da luta contra o nazismo desde da década de 1980 (Castle Wolfenstein -1981), vai mostra as características que torna o nazismo um sistema de extrema-direita, isso é muito importante para os alunos do ensino médio e fundamenta, por que eles não têm a visão constituída do mundo acadêmico que já afirmar isso, utilizar um jogo como wolfenstein é algo mais próximo de sua realidade é muito mais divertido que ler apenas um texto que muitas vezes eles vão ignorar os argumentos ali presentes.

As mensagens que os jogos podem passar, sobre as características da ideologia nazistas é como devemos ser críticos a essas ideias para que essa visão ideológica não seja reproduzida por movimentos neonazistas em nossa sociedade, perceber que esses discursos já se encontram em evidência aqui no Brasil, Europa e nos Estados Unidos, através desses grupos, ao progredimos nos jogos em suas narrativas únicas iremos ver essas características de formas mais ampla é esclarecedora.

“Nesse ato de jogar, os estudantes estão na origem dos conceitos, pois que ali, no ato, conceitos históricos se gestam e passam a dar forma à vida, aos modos de vida, aos antigos presentes. Nesse limitado e isolado tempo, lançando mãos às palavras de Huizinga (2000, p. 13), tudo é movimento, mudança, alternância, sucessão, associação, separação. Um espaço para o imprevisível. Mas um imprevisível que forma conceitos, forma uma capacidade de ler tanto realidades muitas vezes distantes no espaço e no tempo, como outras muito próximas da nossa”. [Giacomoni e Pereira, 2018, p. 15]

Como disse os organizadores do livro:  Jogos e ensino de história - Marcello Paniz Giacomoni e Nilton Mullet Pereira, no ato de jogar os estudantes estarão em contato com o conceito histórico, que no nosso caso dentro do ambiente escolar, será o conceito histórico de Nazismo, o conceito ele não se torna apenas uma parte dentro de um texto dentro de um livro como eles estivessem lendo o dicionário dos conceitos históricos, mas ele se torna um gesto vivo aos olhos dos alunos, o passado se torna vivo no presente, os alunos compreendem esse passado, através desse passado estando correlacionado com a sua própria realidade das tecnologias dos jogos e as mídias digitais.

Ao introduzir a questão dos jogos e o ensino de história em sala de aula, quais seriam os objetivos que o professor deve se preocupar ao introduzir essa metodologia se utilizando os games, para ensinar as características do Nazismo, devemos buscar apresentar aos nossos alunos essas questões: As principais características do Nazismo como a propaganda das ideias do regime, doutrinação, manipulação e controle e censura de todas as atividades culturais perseguição é a repressão de determinados grupos como judeus,homossexuais, socialistas e comunistas, prostitutas e doentes mentais, além da xenofobia aversão ao estrangeiro, também o seu sistema de cunho totalitário, discursos contra instituições democráticas o seu desprezo pelos direitos do indivíduo, o seu forte cunho racista além do seu claro antissemitismo, suas experiências cientificas desumanas é os campos de extermínios nazistas. 

Ao propor, essa ideia dos jogos eletrônicos em sala de aula, nem sempre esses jogos com temática mais elaborada eles são portáveis a um smartphone que uma boa parte dos alunos tem em mãos, por isso a ideia seria o seu professor ter um diálogo com a direção da escola para conseguir liberação de um auditório, tendo que ter um videogame para colocar na televisão, ou um notebook, podendo se utilizar sala de informática também, o mais importante é colocar em mãos essa nova linguagem dentro do ambiente escolar, que vai encantar os alunos é a vontade de aprender através desses games será algo que eles vão ter anseios para acontecer. 

“Muito tempo antes da instituição do ensino, através da escola formal, a simulação da vida cotidiana por meio de atividade lúdica fora um mecanismo de transmissão de procedimentos, informações e valores às gerações mais novas. Até mesmo em comunidades ágrafas, a referida atividade pode ser encontrada como artifício de socialização de saberes; desta forma, antes de corresponder a uma simples e despretensiosa atividade, o jogo traz em si uma gama bastante grande de significados e representações. Constituiu-se, portanto, ao longo da história, como um mecanismo de aprendizado de conhecimentos não formais” [Antonie e Zalla, 2018, cap.7]

“O instrumento da lembrança, em todos esses casos, não foi a memória em si mesma. Foi a História, nos dois sentidos: como passagem de tempo e como estudo profissional do passado — sobretudo este último. O mal, principalmente o mal na escala praticada pela Alemanha nazista, jamais pode ser lembrado satisfatoriamente. A própria enormidade do crime torna incompleto o ato de lembrar. A implausibilidade inerente ao crime — a dificuldade de concebê-lo na tranqüilidade do retrospecto — é um convite à redução e até à negação”. [Judt, 2008, p. 617-618 ]

Como na citação do livro: Pós-Guerra Uma história da Europa desde 1945 - Tony Judt, a negação desse passado está presente em nossos tempos, retornando a ideia do avanço de partidos políticos de extrema-direita, principalmente no caso brasileiro onde temos partidos com discursos que se aproximam do fascismo, onde vemos adultos, jovens e idosos sendo absorvido por essa retorica, que está intrínseco numa parcela enorme da população as eleições presidenciais de 2018.

É na eleição presidencial  essas ideias foram disseminadas, alçando ao poder políticos que reproduzem essas ideias durante a disputa eleitoral , por isso o papel de apresentar o nazi-fascismo do século passado aos nossos alunos de fundamental e médio para que desde de cedo não venham concordar com esses discursos de caráter protofascista, isso não é uma questão de ser de esquerda ou direita, a questão aqui que essa ideia não pode assumir protagonismo é retornar com uma nova roupagem, como na citação do livro pós-guerra, às palavras de Tony Judt (2008, p. 617-618) “o mal, principalmente o mal na escala praticada pela Alemanha nazista, jamais pode ser lembrado satisfatoriamente,A própria enormidade do crime torna incompleto o ato de lembrar”.

Temos que lembrar esse mal para entendermos tudo que ele representa, é o porquê deve ser combatido não só hoje, mas todos os períodos enquanto os professores, universitários e alunos tiverem sua voz acesa para lutar contra isso, que as novas gerações de alunos não caiam nas armadilhas desse discurso não apenas reproduzido no Brasil, mas em outros lugares do planeta como Estados Unidos e a Europa.

Metodologia, que os professores poderão se utilizar para aliar esse tema do nazismo e os games em sala de aula, a estratégia de ensino poderá funcionar desta foram, vamos utilizar os jogos propostos em aula, os alunos após terem jogados todos o jogo, vamos debater sobre as perspectivas abordadas sobre o tema da aula que no caso é o nazismo, como eles veem essas perspectivas, e o que essas críticas despertam neles no seu modo de ver o nosso mundo.

Como forma de avalição eu utilizaria, a nossa eterna arma como professor de humanas a escrita, pedindo para eles fazerem um trabalho sobre que eles entenderam sobre a aula os aspectos positivos e negativos, mas depois de produzidos os trabalhos eu leria esses trabalhos em casa, depois criaríamos uma mesa de debate dos pontos que mais foram abordados nesses trabalhos, é no final poderíamos propor aqueles pontos que não foram colocadas em questões nesse primeiro momento também seria debatido em sala tendo uma dinâmica plural das ideias apresentadas por todos os alunos.

Um plano B, em caso em decorrência de um imprevisto eu não tenho o material disponível ou qualquer outro problema que tenha acontecido, eu faria a seguinte dinâmica pegaria as principais características do fascismo escreveria em cartas feitas de papel e papelão, também faria com as características do socialismo embaralha tudo numa cesta, dividiria os alunos em dois grupos, cada grupo iria na cesta pegando uma carta, eles iriam trocando as cartas entre os grupos até formar as características de cada sistema no caso Nazismo- extrema direita e os Regimes de Esquerdas do Ex- Bloco Socialista, percebendo as diferenças entre os dois chegando à conclusão que o Nazismo não é um regime do espectro política da esquerda, sim da direita.    

Nessa perspectiva, de uma falta de jogos digitais, em decorrência de uma realidade dos recursos dentro de escolas brasileiras, principalmente em lugares como em comunidades do estado do Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza por exemplo, algo que profissionais docentes da educação pública vivencia recorrente  na prática do ensino escolar , por isso as utilizações de dinâmicas em grupo como uma forma de jogo podem ser utilizadas, como foi a ideia que eu elaborei anteriormente ou até mesmo criação de jogos RPG, com essa temática que estamos tentando passar aos alunos.

“A amplitude do RPG o tornar quase tão rico quanto a própria literatura por retornar uma das mais antigas formas de entretenimento da humanidade: arte de contar históricas. Mais do que divertir e passar o tempo, a tradição oral dos antigos servia para preservar a própria cultura, expandir o conhecimento e para ensinar. O melhor meio de preservar e difundir uma história é contá-la-bem, por isso as maiores obras épicas de todos os tempos nasceram e foram mantidas assim, muito antes de serem escritas”. [Higuchi, 2014, p.211]

Essas alternativas de tipos de jogos, sejam através de um videogame, uma dinâmica em grupo ou RPG, seja ele físico ou jogado num computador, são recursos pedagógicos que o professor de história poderá se utilizar para ensinar o conceito histórico de Nazismo, as ideias equivocadas sobre esse regime, o avanço de discursos que tem similaridades com esse movimento histórico, o docente pode ter em mãos ferramentas da nossa contemporaneidade que aproxime o aluno do conteúdo estudado, dando a eles algo que se aproxime do seu mundo dessas novas tecnologias seja no smartphone, videogame, computador, RPG ( computador ou de mesa), tudo isso aproxima o professor do aluno, mas ao mesmo tempo nos liberta desse modelo tradicional de ensino quase como estivéssemos dando aula ainda num modelo do século XIX e início do XX, a educação ela pode ser muito mais libertadora e interessante para ambas as partes os professores e alunos.   

Além disso, de todas essas questões apresentadas de novos mecanismos para introduzir uma educação que seja mais libertadora e democrática em todos os níveis do ensino escolar brasileiro através dos recursos dos jogos, vale salientar mais uma vez a importância do aprendizado desse período histórico onde o Nazismo ele protagonizou ideias que menor ou maior intensidade podem adquirir novas roupagens em pleno século XXI, como explica um dos grandes especialistas nesse tema o historiador:  Richard J. Evans em um trecho de seu livro - O Terceiro Reich no Poder, características que ainda hoje podem ser pedida não só por políticos que estão inseridos na extrema-direita mas ao mesmo parcela da população que não tem o esclarecimento necessário em mãos, com mal essas ideias pode fazer a democracia e a vida humana de nosso país.

Lançando mãos às palavras de Richard J.Evans (2011, p.40): “Não só Hitler pessoalmente, mas o movimento nazista em geral sempre havia mostrado desprezo pela palavra da lei e pelas instituições do Estado. Desde o princípio havia operado de forma extralegal, e isso continuou mesmo depois de ter abandonado a ideia de um golpe direto como caminho para o poder. Para os nazistas, a bala e a urna eleitoral eram ferramentas de poder complementares, não alternativas. Votos e eleições eram tratados cinicamente como formas de legitimação política formal; a vontade do povo era expressa não pela livre articulação da opinião pública, mas pela pessoa de Hitler e pela incorporação pelo movimento nazista do destino histórico dos alemães, mesmo que os alemães em si discordassem disso. Além do mais, normas legais amplamente aceitas, como a noção de que as pessoas não devem cometer assassinato ou atos de violência, destruição e furto, foram desconsideradas desde o início pelos nazistas porque estes acreditavam que a história e os interesses da raça alemã (“ariana”) justificavam medidas extremas na crise que se seguiu à derrota da Alemanha na Guerra”. [Evans, 2011, p.40]

Conclusão
Ao longo desse texto, busquei construir uma ideia entre ressaltar a importância dos estudos do Nazifascismo, não apenas explicando e examinado esses movimentos históricos, dando mais ênfase no caso alemão, mas também fazer reflexão com características que podem se assemelhar a esse contexto histórico podem ser encontrados dentro de discursos e partidos políticos no Brasil é no mundo afora, contudo proponho um método de ensino de história aliando com as novas tecnologias principalmente dos jogos digitais, mas também apresentei ideias de jogos que não são eletrônicos como alternativas aos professores e escolas que não tem tais recursos disponíveis, sabendo as diferenças abissais de recursos que a escola e o professor de história pode ter em mãos, por isso uma possibilidade seria os RGP de mesa ou dinâmicas muito presentes em aulas ministradas por pedagogos um exemplo claro desse recurso em sala de aula.

O mundo da sala de aula de História, pode ser muito mais impactante, libertador e que possa ser um agente transformação social na vida dos alunos de ensino fundamental e médio das escolas públicas brasileiras, os professores de histórias e historiadores tem em suas mãos esse desafio contemporâneo no que ronda o ensino de história em nossa atual conjuntura, no livro organizado pelo GT de Ensino de História e Educação ANPUH-RS, no livro : Ensino de História: desafios contemporâneos, os autores - Nilton Mullet Pereira e Cleusa Maria Gomes Graebin, trazem uma reflexão sobre esse papel do professor de história como a gente transformador de vidas em sala de aula :

Desde as fartas discussões dos anos 1980 até os dias atuais, professores e pesquisadores da área do ensino têm colocado repetidamente a necessidade de construir na sala de aula de História, desde os anos finais do Ensino Fundamental, um espaço no qual a História possa ser o instrumento da ação social; um instrumento capaz de equipar as novas gerações com as ferramentas para ler as representações que circulam na sociedade do momento presente e que circularam no passado. Em uma palavra, fazer do ensino de História um campo de constituição de subjetividades capazes de pensar historicamente as coisas do mundo e de pensar o Outro sem aprisioná-lo no interior de nossas referências. Escrever e ensinar História é mergulhar todas as nossas crenças, todos os objetos de que nos ocupamos, todos os tipos de governo, todas as ideias políticas, no campo volátil e conflituoso da cultura. [Pereira e Graebin, 2010, pag.169].

O professor de História ele é um agente transformador de vidas com seus alunos, assim como os alunos podem ser na vida deles, os jogos eles devem ser visto com outros olhos ele é uma das maiores ferramentas desse século XXI, para aproximar os alunos e professores algo juntando a diversão, aprendizado e o ensino da História tão importantes compreender em nossos dias, como essa disciplina é importante para formação de cidadãos em nossa sociedade.


Lucas Gomes da Silva Nascimento é graduando em História (6º PERÍODO) da UERJ, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de História.


Bibliografia:
Citelli, Odair. Outras linguagens na escola. São Paulo: Editora Cortez.2014.

Evans, Richard J. O Terceiro Reich no Poder. São Paulo: Planeta do Brasil, 2011.

Judt, Tony. Pós-guerra - Uma história da Europa desde 1945. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.

Jogos e ensino de história recurso eletrônico / organizadores Marcello Paniz
Giacomoni e Nilton Mullet Pereira; coordenado pelo SEAD/UFRGS. - Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018.

BARROSO, Véra et al (org.). Ensino de História: desafios contemporâneos. Porto Alegre, EST Exclamação, 2010.

14 comentários:

  1. Olá Lucas,
    Seu trabalho, como todos os que lidam com jogos, é muito interessante. Não obstante, eu, como professor, sinto ainda muita dificuldade não só em orientar um aluno que queira produzir um jogo pedagógico mas ainda mais em aplicá-lo numa sala de aula que eu esteja regendo. Qual(is) seria(m) o(s) caminho(s) para se inteirar dessa realidade?

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    1. Olá Jose. Ao trabalhar com jogos em sala de aula, um dos principais fatores é estar inseridos no mundo dos jogos seja em games de carácter mais pedagógicos ou jogos digitais que fazem parte da cultura Geek/Nerd. O ensino de Historia é os jogos, se caracteriza por uma temática muito recente em sala de aula, quando me perguntam quais os caminhos para orientar um aluno na criação de um jogo, primeiramente precisamos ao ouvir as ideias de um aluno, ter em mente tipos de jogos que sejam acessíveis a temática que o seu aluno quer abordar, criação de jogos de tabuleiro podem ser um caminho, principalmente a utilização de rpg que é um jogo que você pode incluir toda sua turma interagir com esse projeto, recomendo que você tente jogar algum rpg clássico, entenda como funciona a mecânica é a partir desses jogos adaptá-lo ao período histórico que o seus alunos querem, não é só algo que apenas você ira construir os seus alunos vão lhe ajudar nesse processo como algo inovador, divertido, tendo um aprendizado muito maior, porque você estará se aproximando do mundo dos seus alunos. A dificuldade de aplicá-lo,você pode ter um caminho ao produzir ou trazer um jogo em sala de aula, fazer perguntas nesse jogo quais são os objetivos que eu quero atingir, como posso relacionar o conteúdo histórico desse jogo, com o meu embasamento histórico desse período, tendo esses dois fatores em mãos eu tenho que me perguntar quais os ensinamentos que eu quero passar sobre esse período é como isso pode trazer uma mudança ou reflexão na vida dos meus alunos, os jogos vão quebrando barreiras entre o aluno e professor causando uma proximidade, a questão central que a a partir disso criar metodologias criativas para tornar o ensino de historia mais atrativo para o aluno é o aprendizado da Historia do aluno seja mais amplo com as novas ferramentas pedagógicas que temos na atualidade.

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    2. Obrigado pela sua resposta, Lucas. Vou indicar seu texto a duas alunas que estou orientando. Grande abraço.

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  3. Gostaria de iniciar parabenizando pelo trabalho, muito boa sua pesquisa e o tema abordado. Gostaria de entender melhor sobre a metodologia que você propôs no seu texto, o professor iria propor o jogo e os alunos jogariam em casa sem a supervisão do professor, ou o professor arrumaria um jeito dos alunos jogarem na escola? Explique-me um pouco melhor como funcionaria essa metodologia na prática?

    Ass: Carlos Alexandre Souza Prado

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    1. Olá Carlos. A ideia central séria jogarem em sala de aula, auditório ou sala de informática dependendo dos recursos que o professor é a escola tem disponível. A Narrativa do próprio jogo, apresenta determinadas características daquele tempo histórico,os alunos através do jogo iriam indentificar essas características a partir disso poderiam criar debates, tirar dúvidas sobre que está sendo ensinado, eles estariam visualmente mais próximo daquele período histórico, aliado as explicações do seu Professor,uma aliança entre os jogos,o ensino de História é a diversão, modificando a estrutura clássica de como uma aula de história geralmente é nas escolas brasileiras.

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  4. Olá Lucas, parabéns pelo texto. Minhas considerações são: Você poderia me falar mais sobre esse jogo Wolfenstein? É pra computador ou console? É online? A outra pergunta é: nesse contexto de pandemia, está sendo bastante complicado para os professores, pois temos um projeto mal feito de EAD pra conseguir que os alunos fiquem no minimo de prejuízo. Como você acha que os professores podem desenvolver algum assunto utilizando jogos nesse contexto de quarentena e levando em conta que nem todos os alunos tem acesso a internet e computador? Quais alternativas que temos?

    - Laís Shauany Faustino da Silva

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    1. Olá Laís, muito obrigado pelo elogio. Os jogos da saga que eu pensei foram os Wolfenstein: The New Order e wolfenstein the new colossus, esses games eles estão disponível para computador, xbox one e ps4, eles são totalmente offline, no enredo a Alemanha Nazista está empregando tecnologias avançadas para poder derrotar os Aliados na Segunda Guerra Mundial, o jogo se passa no pós segunda guerra na maior parte do tempo, mostrando os movimentos de resistência contra um mundo dominado pelos nazistas. Em relação ao EAD, hoje temos uma dificuldade muito grande não foi algo planejado como um complemento as aulas presenciais,foi algo imposto aos professores para em teoria não atrasar o ano letivo, só que como você mesmo disse é um projeto mal feito. Em relação aos jogos é o EAD, como atingir nossos alunos sem acesso a internet e computador, muito complexo essa situação eu recomendaria propor atividades que ele pudesse criar em casa jogos de tabuleiros ou cartas que tivessem o conteúdo histórico que estava planejado para a sala de aula, a forma que poderia fazê-lo seria os professores criarem esse jogo em casa é passar por SMS para os alunos como se constrói esse jogo é ir explicando como funciona, quais os conceitos históricos e ensinamentos podemos tirar desse jogo, algo que ele estaria podendo jogar com os irmãos e família.

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  5. olá Lucas, gostaria de parabenizar pelo texto, realmente muito bom. Deixo meu elogia também ao propor e falar sobre o jogo Wolfenstein, que além de ser um excelente jogo, tem muito a oferecer didaticamente se explorado com a devida seriedade. minha dúvida aqui é que não ficou muito claro com relação a metodologia, principalmente no nível fundamental, uma vez que crianças tem mais tendência a reproduzir o que acham "legal", tendo isso em mente, tem que se ter um cuidado ao aplicar certos jogos como material de estudo para as crianças e pré-adolescentes. como proceder diante disso? desde já agradeço.

    Antonio Donizete Rodrigues de Deus Junior.

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    1. Olá Antonio, em relação aos alunos que estão nessa faixa de criança e pré-adolescência, temos que ter por na balança os aspectos negativos e positivos dessa experiencia, talvez adaptar a jogos que podem utilizar essa empolgação que alunos nessa idade costumam ter a favor do aprendizado, um jogo como Wolfenstein talvez nessa perspectiva seja um game com muita intensidade pela forma que o gameplay funciona. O ideal seria algo que eles achassem "legal" contundo ao mesmo tempo tirando aprendizado desse jogo, um jogo que poderia trazer um equilíbrio, não necessariamente precisaria da utilização de jogos eletrônicos, podendo aproveitar outros tipos de jogos como eu citei, os rpg de mesa, jogos de tabuleiro ou mesmos jogos de cartas criando sempre um dialogo entre ensino de historia, diversão é um aprendizado diferenciado.

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  6. cassio felipe azevedo de figueiredo21 de maio de 2020 às 21:44

    Olá Lucas, parabéns pelo texto e suas propostas para ajudar no ensino de História. A respeito da aplicação dos jogos, o material citado em seu texto é muito bom, mas deve haver precauções, principalmente por alguns serem +16. Como seria levado o horror da guerra e do nazismo para as crianças de forma que seja um pouco palatável?

    Cássio Felipe Azevedo de Figueiredo

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    1. Olá Cássio, obrigado pelo elogio. Na questão do ensino de historia através dos jogos em relação as crianças, essas aulas eu pensei mais num publico no final do ensino fundamental e ensino médio, é verdade que esses jogos abordam o terror da guerra algo que pode ser muito impactante para crianças e pre-adolescentes. Uma solução que aborda o nazismo e a segunda guerra mundial, que não seja tão brutal, alem de exemplos como jogos de rpg, jogos de cartas, os jogos táticos com uma visão de cima, você aborda as guerras, mas não tem o horror de forma tão incisiva.

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  7. Professor, parabéns pelo trabalho! Gostaria de aproveitar a deixa para ver a sua opinião.

    O senhor abre o seu texto comentando de um jogo de computador muito específico: Call of Duty, aonde jogamos como diferentes soldados aliados na luta contra o nazifascismo - nas primeiras missões, jogamos com soldados americanos lutando no interior da frança; nas segundas, como "comandos" do exército britânico em missões secretas contra bases alemãs; e, por fim, controlamos soldados soviéticos resistindo como podem na batalha de Stalingrado.

    O ponto é que, tanto nesse jogo citado, quanto em outros de temática semelhante (Wolfenstein é outro bom exemplo), os nazistas são vistos de maneira tão caricatural que eles simplesmente deixam de ser humanos. Em Call of Duty, há um discurso implícito que os americanos, os soviéticos e britânicos, são irmãos e homens justamente por terem lutado juntos contra um inimigo em comum - ou seja, contra o outro que acaba carregando a carga daquilo que eu não sou, ou melhor, acho que não sou e quero provar que não sou_. Ao desumanizar aqueles que cometeram atos de extrema crueldade ou levaram adiante projetos políticos nefastos, não estamos lavando as mãos para o fascismo que carregamos dentro de nós mesmos, muitas vezes sem o saber? Até que ponto o discurso dentro dos jogos de videogame não mistificam essa questão?

    Att. Cássio Pereira Oliveira

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    1. Olá Cássio. O seu ponto ele é muito relevante, algo que me faz pensar nessa desumanidade que colocamos sobre o outro, claro que o nazifascismo são regimes que merecem as mais severas criticas, é temos que combater as suas novas manifestação, nos discursos neonazistas. Contundo essas pessoas com toda certeza são humanas, apesar de sua defesa a esse regime, os jogos como Call of Duty e Wolfenstein eles são muito um objeto de propaganda a essas ideias, onde não só no caso da Alemanha Nazista como no caso de Wolfenstein, mas em Call of Duty tem essa desumanização de Russos, Latinos e Chineses é todo uma forma de exaltar um lado, por mais critica que pode-se fazer a esse seu inimigo e as suas motivações, ao nos julgarmos superiores, não reconhecer que também temos falhas, acabamos adaptando de certa forma um discurso protofascista. Por mais que não nos reconhecemos como fascistas, podemos nas entrelinhas assumir um traço desse discurso, por isso como professor podemos utilizar jogos que abordam esse tema, só que passamos um olhar critico sobre essas obras aos nossos alunos, para que não absorvam um discurso como esses em sala de aula é para vida.

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