João Paulo de Oliveira Farias e Vanderlene de Farias Lima


A APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA ATRAVÉS DAS MÍDIAS DIGITAIS: REFLEXÕES SOBRE O USO, PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE PODCASTS NO ENSINO MÉDIO



Nos últimos anos, as transformações ocasionadas pelos recursos tecnológicos promoveram mudanças significativas nas formas como interagimos com os diferentes meios, nas construções narrativas e até na nossa percepção de tempo. Em nossas atividades cotidianas, recebemos o auxílio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) que provocaram intensas mudanças sociais, sendo responsáveis por criar novas formas de convivência e interação social.

Dentro desse contexto, refletir sobre o ensino de História e os desafios no campo da educação em meio a explosão tecnológica e de comunicação na “Era Digital” e dos novos sujeitos virtuais [PRENSKY, 2010], se faz de grande importância. Pensar nos desafios que fazem parte do cotidiano do professor de história, relacionado a um mundo cada vez mais conectado e com acesso à informação, mostra que é preciso integrar e utilizar aparatos tecnológicos enquanto recursos pedagógicos para aulas mais interativas e significativas.

Nessa conjectura, mostra-se importante a investigação da utilização das TICs, e em especial da pesquisa em desenvolvimento, da ferramenta podcast e suas possibilidades de mediação para o ensino e aprendizagem de História bem como suas narrativas. Deste modo, tem-se como um dos focos analisar o potencial da criação de ambientes colaborativos através de plataformas digitais, em especial a viabilidade da produção e difusão de conteúdos históricos, feito com/para os alunos e professores do Ensino Médio através de uma linguagem digital, o podcast.

O trabalho procura discutir algumas das possibilidades, vantagens e desafios do uso das tecnologias em sala de aula para o ensino e aprendizagem de História e de sua repercussão enquanto produção histórica para os espaços públicos, procurando com isso fazer uma relação entre educação, o lugar do historiador, do professor de história e do próprio ensino de história nos dias atuais.

Revisão de literatura

Com o advento das transformações provocadas pelo surgimento e desenvolvimento das tecnologias, principalmente a partir de sua evolução provocada pela expansão e popularização da internet, muitos estudiosos nos últimos anos tem dedicado seu tempo a discutir sobre o papel das TICs nos processos educacionais, e apesar de haver divergências sobre os impactos na educação, muitos  concordam que o uso das novas tecnologias pode ser aproveitado para tornar o ensino e aprendizagem mais atrativo e condizente com a realidade e necessidades vivenciada pelos estudantes.

Para Paulo Leopoldo, há necessidade de reconhecimento de uma sociedade cada vez mais tecnológica, na qual a educação também exige uma abordagem em que esse componente é imprescindível e não pode ser ignorado, e nesse contexto, de uma sociedade do conhecimento, proporcionada pelos novos recursos tecnológicos, as formas de trabalho também se modificam exigindo do educador nova postura: “As novas tecnologias surgem com a necessidade de especializações dos saberes, um novo modelo surge na educação, com ela pode-se desenvolver um conjunto de atividades com interesses didático-pedagógica”. [Mercado, 2002, p.13]

Para Moran, Masetto e Behrens (2006), se utilizada de forma adequada as metodologias que incluam as novas tecnologias podem reduzir parte dos problemas enfrentados na área educacional tendo impactos positivos para uma aprendizagem mais eficiente, no qual o uso das tecnologias de comunicação digital, funcionaria como mediadora de conhecimento, enriquecendo a aprendizagem com um vasto campo de oportunidades, aplicáveis nas diversas áreas da educação, já que a mesma se espalha pelo tecido social e atravessa os muros da escola. Para os autores a intervenção do conhecimento deve ser valorizada através das tecnologias, a partir delas o professor passa a ser orientador e mediador de uma gestão que ressalte a aprendizagens de um saber coletivo.

“O ensino com pesquisa como processo educativo necessita de um professor que perceba o aluno como um parceiro, sujeitos do mesmo processo, um questionador, um investigador, que precisa alicerçar procedimento para desenvolver raciocínio lógico, criatividade, posicionamento, capacidade produtiva e cidadania”. [Moran & T. Masetto, 2006, p.90]

Os autores Fiolhais e Trindade (2003), defendem a inserção dessas novas ferramentas tecnológicas como forma de integrar e interligar a produção e a construção do conhecimento, enriquecendo as aulas com detalhes que as mídias digitais são capazes de criar, melhorando, portanto, a assimilação do conhecimento e consequentemente sendo importante nos processos de ensino e aprendizagem.

Para Meneses e Melo (2017) com a expansão da Internet nos últimos anos houve grandes mudanças nas relações sociais, a comunicação digital pode transformar práticas, principalmente por sua capacidade de ampliar vozes e expressões dos sujeitos que se envolvem diretamente no processo, já que existem milhões de usuários que estão na produção de conteúdo que manipulam essas diferentes  linguagens dentro do universo virtual:

“Tais mudanças avançaram velozmente para vários campos do conhecimento que, atualmente, se veem desafiados a uma reordenação de seus objetos, problemas e temáticas. A partir do ciberespaço, novas qualidades cognitivas são agenciadas, posto que se colocou como imperativa a necessidade de construção de distintas formas de aprendizado e produção de conhecimento”.  [Melo & Meneses, 2017, p.156]

Castells (1999) defende que vivemos em um momento de ruptura, na qual a tecnologia da informação se insere de diferentes formas culturais, ou seja,  no modo de vida, nas práticas sociais, nas representações, na qual a cultura digital caracteriza o nosso tempo, justificando entender uma  sociedade em rede, transformada pelas mudanças provocadas com as linguagens digitais.

Para Gonçalves (2018), o uso dos recursos e linguagens digitais está relacionado a construção de conhecimento, e esses espaços constituem meios importantes de interação entre os atores envolvidos nos processos educacionais, enriquecendo o processo pedagógico, instigando a participação, troca de ideias e desenvolvendo a autonomia progressiva do estudante.

Ferreira (2015) nos mostra que o ato de ensinar deva ser provocador da inteligência e do desejo de produzir do aluno, e isso se dá por meio de metodologias ativas em que o estudante tenha condições de expor seu conhecimento. Ressalta que no século XXI, os professores precisam ter em mente que houve mudanças nas formas como os conteúdos podem ser apresentados, já que existem multiformas proporcionados pelas novas mídias, como sons, imagens, vídeos entre outras linguagens, que tem um potencial de reinventar o ensino e tornar a aprendizagem com mais qualidade e de forma significativa, através de seu poder de interatividade e de diálogo. Por isso, é importante que os professores aprendam a se apropriar dessas linguagens e esteja disposto a fazer isso junto com seus alunos.

O processo de ensino e aprendizagem passou e passa por diferentes transformações, tentando atender algumas demandas relacionadas aos aspectos políticos, econômicos, sociais e tecnológicos de determinadas épocas e contextos. Hoje no Brasil, por exemplo, está em constante discussão e também em formulação a necessidade de uma Base nacional Comum Curricular (BNCC), que traz em seu bojo questionamentos sobre o que ensinar e as serventias das disciplinas na formação dos estudantes.

Bittencourt (2008), esclarece que esses interesses estão relacionados muitas vezes as demandas e câmbios sociais. O currículo, assim, representa um mecanismo de disputa, de interesses e de concepções, como vemos dispostas no desenvolvimento do(s) documento(s) da Base Nacional Comum Curricular, que recebeu muitas mudanças desde a sua primeira versão em 2015. 

“Consideramos que a escola e em particular o ensino de história tem um papel fundamental nesse processo. É ela, em última instância o lócus privilegiado para o exercício e formação da cidadania, que se traduz, também, no conhecimento e valorização dos elementos que compõem o nosso patrimônio cultural. Ao socializar o conhecimento historicamente produzido e preparar as atuais e futuras gerações para a construção de novos conhecimentos, a escola está cumprindo seu papel social.” [ Bittencourt, 2008, p.7]

Portanto, percebemos a partir daí que a escola deva priorizar muitos segmentos imprescindíveis para um melhor aproveitamento nos diversos aspectos institucionais e específicos, de maneira que sua proposta teórica busque atender a realidade a que a mesma está inserida, sendo, no entanto, necessário uma procura efetiva para a concretização de práticas teóricas que levem professores e estudantes a produzir conhecimento e se engajem nas atividades escolares de forma ativa sendo protagonistas de seu aprendizado e autores do seu ensino.

Meneses (2019) nos mostra  que enquanto historiadores e professores de História, precisamos de um discurso que tenha um alcance significativo dentro da sociedade em que vivemos, é preciso outras formas de fazer com que nossas produções historiográficas repercutam e alcancem espaços que por muitas das vezes, são realizadas por sujeitos que se utilizam do passado de forma abusiva, sustentando preconceitos, exclusão e a manutenção do poder e do status quo. Assim a História Pública, pode servir como balizadora nesse processo:

Ferreira  (2017), expõe que o crescimento da importância comunicacional do conhecimento histórico se estabelece de certa medida pelo contexto de renovações da linguagens e suportes de arquivo e acesso, proporcionado entre outros pela popularização da internet e das redes sociais, destaca que entre os elementos que balizam a história pública, estão  a: “ampliação dos públicos; divulgação; produção compartilhada; circulação do conhecimento histórico”[Ferreira, 2017, p.142].

Assim, diante dessas transformações no campo educacional proporcionadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação, dentro de seu contexto com a “cultura digital” proposta pelo documento da BNCC, a utilização, produção e difusão de podcastcomo recursos didáticos no Ensino Médio será nosso objeto de análise, buscando identificar às situações favoráveis ao processo de ensino e aprendizagem para o saber histórico, percebendo também, como um trabalho com essa linguagem pode estimular a formação de competências exigidas pela sociedade atual de forma que haja colaboração na construção do conhecimento, possibilitando um processo de autoria e de autonomia entre professores e alunos por meio do uso consciente das tecnologias disponíveis, e dos espaços públicos de divulgação.

Devemos portanto, conhecer as diversas possibilidades desta linguagem digital na educação histórica assim como, refletir sobre o trabalho com esta forma da comunicação digital e suas possíveis relações com a expressão e protagonismo dos estudantes, favorecendo um diálogo construtivo em situações pedagógicas e com outros campos, como nos espaços públicos, já que o áudio digital do podcast,pode ser incorporado em diferentes plataformas que perpassam a sala de aula, podendo ampliar redes de inovação de conteúdo educacional e atingir espaços importantes para divulgação do conhecimento histórico com o grande público.

 Para Freire (2019) algumas práticas educacionais viabilizadas pelo uso do podcast, é a abertura para vozes e temas que se encontram à margem de um dado processo escolar, estando dentro de um contexto de liberdade produtiva, já que seu conteúdo é sob demanda de quem vai produzir ou consumir a mídia. Segundo Freire:

“Outras práticas educacionais subsidiadas por essa tecnologia consistem da cessão de espaço comunicativo/ educacional para sujeitos que, em outros meios tecnológicos, não ultrapassariam a condição de receptores passivos; do exercício de modos de expressão, posicionamentos e discursos pouco usuais em diversos contextos sociais; e do desenvolvimento de projetos inclusivos postos em curso de forma democrática”.[Freire, 2017, p.57]

Chega-se à conclusão da importância do desenvolvimento de pesquisas que contribuam para entender as mudanças de paradigmas para a História na “Era Digital”, de analisar como a inserção das novas tecnologias de comunicação e informação são postas no ensino e aprendizagem de História e como o historiador é inserido nos espaços públicos de divulgação cientificas, proporcionados pelo avanço da tecnologia e no tempo presente.  Entender como a história tem se utilizado das novas mídias como o podcast, ou como essas mídias digitais tem se apropriado da história, faz-se de certa relevância, visto que, as formas de compartilhamento é um dos pilares da história pública.

Neste sentindo, busca-se pensar as inovações proporcionadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação, relacionando as novas ferramentas ao contexto da história pública como possibilidade de difundir o conhecimento histórico a partir da própria sala de aula com o auxílio das tecnologias de informação e comunicação, e em nosso caso especifico através da linguagem do podcast, estimulando uma história mais participativa e colaborativa que terá repercussão dentro e fora do espaço escolar. É importante que o professor procure estabelecer com um trabalho que envolva a participação e protagonismo dos estudantes, através de um sentido cada vez mais voltado para o estabelecimento da “consciência histórica” [ Rüsen, 2010], assim, é necessário analisar como outros espaços proporcionados pelas tecnologias digitais podem ser melhor aproveitados para colaborar com esse conhecimento histórico e com o compromisso na produção de saberes.

Considerações finais

Hoje fica cada vez mais claro que ministrar sempre aulas expositivas e que não possibilitem a produção e protagonismo por parte do aluno, em meio a tantos avanços tecnológicos que estão em pleno desenvolvimento, não é mais possível. É preciso integrar e utilizar esses aparatos enquanto recursos pedagógicos para aulas mais interativas e articuladas com o que se pretende ensinar, o que pode trazer impactos significativos dentro do conhecimento histórico e de interesse dos estudantes.

O podcast por apresentar diferentes formas de acesso, de uso e também de temas, inclusive aqueles pertencentes ao campo historiográfico, pode ocupar destaque também na esfera educacional como inovação nas formas de apropriação de conteúdo e uma importante ferramenta para construção do conhecimento histórico dentro e fora da sala de aula. Assim, é preciso aproximar essa mídia de comunicação e informação do espaço escolar, destacando suas formas de atuação também nos espaços públicos.

Enquanto professores precisamos estar atentos para sermos mediadores durante o processo educacional, e o uso das Tecnologias de Comunicação Digital (TCD), nesse caso especificamente a apropriação sobre a linguagem de podcasts no Ensino de História, pode ser um forte aliado para esse diálogo, já que tal recurso propicia o desenvolvimento de meios participativos e atrativos capazes de ir além do espaço físico, podendo ter impactos significativos na aprendizagem e na aquisição de uma cultura que corresponda às atuais necessidades de um mundo cada vez mais interligado com as tecnologias que surgem e mudam diariamente as estruturas cognitivas e práticas com seu acervos.

Sabemos que é preciso ter certos cuidados com o uso e apropriação dessas ferramentas, já que além das muitas possibilidades, também há alguns limites que devem ser considerados no campo historiográfico. No entanto, é necessário incluir os alunos do ensino médio no processo de pesquisa e produção, possibilitando a estes em conjunto com o professor, fazerem História do ponto de vista científico e crítico. O uso de podcast para o ensino de história pode ser um importante aliado nesse processo de possibilidades de mediação para o ensino e aprendizagem de História bem como para suas narrativas.

REFERÊNCIAS
João Paulo de Oliveira Farias é graduado em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú– UVA, Especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade Social pela Universidade Federal do Ceará -UFC e atualmente cursa o Mestrado Profissional em Ensino de História- ProfHistória- na Universidade Regional do Cariri-URCA. É professor da Rede Estadual de Ensino do Ceará.
Vanderlene de Farias Lima é graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Vale do Acaraú– UVA, Especialista em Educação e Direitos Humanos pela Universidade Federal do Ceará -UFC e atualmente cursa o Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional- ProfSocio/UVA. É professora da Rede Estadual de Ensino do Ceará.
BITTENCOUT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. 11a Ed. – São Paulo: Contexto, 2008.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 
FERREIRA, G. K. F. Formação continuada de professores para o uso das Tecnologias Educativas: um estudo de caso sobre o discurso e a prática. Tese (Doutorado em Ciências da Educação). Universidade do Minho – Instituto de Educação. Minho (Portugal): Universidade do Minho, 2015. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/40422?mode=full. Acesso em 25 de Nov. de 2019.
FERREIRA, Rodrigo de Almeida. História Pública e Ensino de História: um olhar sobre o filme no livro didático. Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 2, p.136-171, abr./jun. 2017.
FIOLHAIS, C.; TRINDADE, J. Física no computador: O computador como uma ferramenta no ensino aprendizagem das ciências físicas. Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v. 25, n. 3, p. 259–272, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbef/v25n3/a02v25n3.pdf>. Acesso em 28  de Nov. de 2019.
FREIRE, Eugênio Paccelli Aguiar. Podcast: breve história de uma nova tecnologia educacional. EDUCAÇÃO EM REVISTA, Marília, v.18, n.2, p. 55-70, Jul.-Dez., 2017
GONÇALVES, M. T. L. Formação do pedagogo para a gestão escolar na UAB/UECE: a analítica da aprendizagem na educação a distância. 2018. 255f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2018.
MENESES, Sônia ; MELO, Egberto.  A Babel do Tempo Regimes de Historicidade e a história ensinada no universo virtual. LINHAS (FLORIANÓPOLIS. ONLINE) , v. 18, p. 154-178, 2017.
MENESES, Sônia . Uma história ensinada para Homer Simpson: Negacionismos e os usos abusivos do passado em tempos de pós-verdade. REVISTA HISTÓRIA HOJE, v. 8, nº 15, p. 66-88, 2019.
MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. (Org.). Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a prática. Maceió. Edufal, 2002.
MORAN, J. M. BEHRENS, M. A. MASETTO, M. T. Novas tecnologias e mediação pedagógica - Papirus. 12ª edição, 2006.
PRENSKY, Marc. Digital natives, digital immigrants. On the Horizon. NBC University Press, v. 9, n. 5, oct. 2001.
RÜSEN, Jörn. A razão histórica: Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: UnB, 2010.

11 comentários:

  1. Olá João Paulo Farias e Vanderlene Lima. Primeiro, parabenizo pelo texto! Fiquei muito interessada por se tratar de uma reflexão relacionada a tecnologia no ensino médio, que é onde atuo. Percebi em seus argumentos, uma busca por apontar os podcasts como um recurso pedagógico que torne as aulas mais interativas e significativas. Gostaria que vocês apontassem qual ou quais os usos que vocês fizeram desse recurso para estimular o aluno do ensino médio a ter uma maior participação e protagonismo no processo ensino aprendizagem? Grata pela atenção.
    Ligia Mara Barros Ribeiro

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    1. JOÃO PAULO DE OLIVEIRA FARIAS21 de maio de 2020 às 14:47

      Olá, Lígia Mara!

      Agradecemos sua colaboração e leitura do material apresentado. Como sabemos, enquanto professores da educação Básica precisamos sempre buscar inovações em nossas aulas, e o uso da TICs contribui nesse sentido. Hoje uma ferramenta que está em grande crescimento no meio digital são os podcasts, que podem trazer diversas temáticas, a intenção da pesquisa ( pois se trata de um trabalho que ainda está em construção e desenvolvimento, e infelizmente devido a pandemia que estamos passando,aguardamos para que ela seja continuada da forma como estava sendo articulada ), seria trabalhar na confecção dessas mídias junto aos alunos sobre temas históricos, pois a produção exige interação, pesquisa, organização e protagonismo, o que vemos como pontos favoráveis para o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes.

      Atenciosamente!

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  2. Olá. A partir das perspectivas mencionadas em seu texto, é possível dizer que o podcast ganha importância como recurso educacional por ser uma tecnologia apta a propiciar novos modos de realização de atividades educacionais. Isto posto, de que forma você usa/usou o podcast em suas turmas? Como foi a sua experiência?
    Grato pela atenção.
    Willian Spengler

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    1. JOÃO PAULO DE OLIVEIRA FARIAS21 de maio de 2020 às 14:59

      Olá, Willian Spengler!

      Agradecemos sua colaboração e leitura do material. Em relação ao trabalho apresentado, se trata ainda de um projeto de pesquisa que está em construção. Infelizmente devido ao período que estamos vivenciando, a pandemia da COVID-19, as experiências ainda são poucas. O trabalho consiste principalmente na produção junto com os alunos.A ideia é desenvolver o protagonismo dos estudantes, fazendo com que os mesmos estejam motivados para pesquisar, produzir e divulgar temas históricos de forma interativa e responsável. Esperamos que logo mais a pesquisa seja prosseguida e concretizada para que possamos fortalecer um processo de aprendizagem significativa no campo do ensino da disciplina de História.

      Atenciosamente!

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  3. Este texto es interesante. El podcast es un recurso educacional esencial para lograr conciencia histórica a partir de las pesquisas que hacen los jóvenes. La pregunta es ¿Cómo registran que los jóvenes sí logran esta conciencia histórica? Bajo que procedimiento queda registrado que sí hubo un cambio en las comprensiones que hicieron.

    Por otro lado, en compañía del Dr. Fabián Andrés Llano estamos interesados en hacer un artículo con ustedes, estamos trabajando el podcast, como recurso educacional en el aula. Podríamos compartir y unir experiencias de Brasil y Colombia. ¿Estarían de acuerdo?

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. JOÃO PAULO DE OLIVEIRA FARIAS22 de maio de 2020 às 21:30

      Olá, Maria Isabel Guevara!

      Ficamos muitos felizes e agradecemos sua colaboração e leitura do material. Em relação ao trabalho apresentado,se trata ainda de um projeto de pesquisa do Mestrado que está em construção. O trabalho consiste principalmente na produção junto com os alunos.A ideia é desenvolver o protagonismo dos estudantes, fazendo com que os mesmos estejam motivados para pesquisar, produzir e divulgar temas históricos de forma interativa e responsável. Esperamos que logo mais a pesquisa seja prosseguida e concretizada para que possamos fortalecer um processo de aprendizagem significativa no campo do ensino da disciplina de História.

      Seria muito interessante esse intercâmbio nas pesquisas. Um forte abraço, e quem sabe até uma próxima.

      Atenciosamente: João Paulo de Oliveira Farias

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  4. Muito bom o seu texto.Nestes tempos de pandemia, observo que precisamos avançar ainda mais na formação dos professores voltada para uso desses recursos tecnológicos. Você também sentiu essa necessidade em sua formação?
    Denise Frigo

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  5. JOÃO PAULO DE OLIVEIRA FARIAS22 de maio de 2020 às 12:58

    Olá, Denise Frigo!

    Agradecemos sua colaboração e leitura do material. Realmente, em nossa formação acadêmica percebemos essa carência voltada para o uso das TICs. Geralmente, quem costuma trabalhar com esses recursos em sala de aula, através de metodologias ativas, são educadores que através de um protagonismo, procuram incorporá-las de forma muitas vezes autônomas. Com certeza é preciso (re)pensar o ensino, buscando incluir de forma consciente e responsável essas novas mídias e recursos, tornar nossas aulas mais interativas e que alcance outros espaços além da sala de aula.

    Mais uma vez agradecemos a participação e sua contribuição na pesquisa.

    Atenciosamente!

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