Jheniffer Souza


SANTA JOANA (1957): CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DE FILMES NO ENSINO DE HISTÓRIA



O uso de filmes com temáticas históricas é uma prática recorrente no ensino de história. Mas para tal, é necessário que a contextualização histórica com auxílio de filmes se faça aliada à uma análise crítica de sua produção. A produção cinematográfica não tem a intencionalidade de ser fiel ao passado e a verdade, nem obras historiográficas são capazes de restituir o passado em todos os seus prismas, o que ela busca é despertar a atenção do público alvo que irá consumi-la. E para isso, por vezes são levadas em consideração mais as pautas do contexto em que foi produzido o filme do que as do contexto que se pretende representar.
        
O filme Santa Joana (1957), dirigido por Otto Preminger é um desses filmes com temáticas históricas, mas que revelam elementos de sua época de produção que acabam por ofuscar os da época que se pretende retratar. Joana d’Arc se tornou conhecida após sua atuação militar na Guerra dos Cem Anos. Sendo amplamente representada na literatura e no cinema, sua vida acaba por oscilar entre História e Ficção, além de ter tido sua imagem apropriada por representações políticas e nacionalistas francesas.

 “A heroína mais explorada nas telas foi mesmo Joana d’Arc, possivelmente a primeira personagem histórica retratada pelo cinema (desde 1895, pelos irmãos Lumière), em torno da qual se desenvolveu todo um ciclo de filmes em que seria muito interessante identificar permanências e mudanças de enfoque em mais de um século de história do cinema”. [MACEDO, 2009, p.33]                   

O filme “Santa Joana” (1957) se trata de uma adaptação da peça do escritor George Bernard Shaw (1856-1950), intitulada “Saint Joan – A chronicle play in six scenes and an epilogue” (publicada no Brasil como Santa Joana), que estreou no ano de 1923 em Nova York, e no ano seguinte, em Londres.

“A peça em questão foi concebida entre a década de 1910 e o início da década de 1920, sob as turbulências da Primeira Guerra Mundial e do período subsequente, o Entre Guerras. Como a França saiu vitoriosa junto à Tríplice Entente, o momento foi propício para lançar mão de um ícone nacional e militar daquele país. Paralelamente, a canonização de Joana d’Arc era iminente, e foi anunciada pelo Vaticano em 1920. Santa Joana teria levado Shaw a ganhar o prêmio Nobel de Literatura em 1925, o que garantiu a ele lugar entre os escritores de língua inglesa mais célebres em seu tempo”. (ZANIRATO, 2011, p. 10)

A historiadora Andrieli Zanirato ao analisar a obra de George Bernard Shaw, deixa claro como suas concepções pessoais influenciaram a construção de suas obras, entre as quais Santa Joana: “Shaw escreveu não só sobre o início do século XX, mas para e sob a luz deste período. Construiu suas personagens e tramas de maneira realista e moderna, procurando sempre ligá-las à moralização que considerava pertinente ao seu exercício intelectual” [ZANIRATO, 2011, p. 15]. É perceptível que por mais que Shaw fosse crítico as versões romantizadas sobre Joana D’Arc e a tentasse representar de uma maneira mais realista, a peça foi permeada por suas concepções próprias.

“Embora num primeiro momento o espectador considere que a época focalizada numa película tenha sido retratada a partir de uma referência erudita, isto é, a partir da consulta aos documentos históricos e aos trabalhos de pesquisa produzidos a respeito do passado, não é isto que ocorre na maior parte das vezes. Em geral, os filmes de recriação histórica, inclusive aqueles relativos ao Medievo, baseiam-se em romances históricos – portanto em obras literárias de ficção ambientadas no passado. Assim, as mediações a serem consideradas devem levar em conta não a maneira como um fato real foi adaptado para o cinema, mas como se deu a transposição entre dois tipos diferentes de obras de ficção – a literária e a cinematográfica”. [MACEDO, 2009, p.19-20]

Um dos maiores problemas que o filme carrega em relação ao acontecimento histórico ao qual está relacionado, que é a Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453), é ofusca-lo diante da figura de Joana d’Arc. Por mais que Joana d’Arc tenha exercido um significativo papel durante o conflito, sua atuação se restringiu a um curto período de tempo se comparado com as magnitudes do conflito. Mesmo o tema central do filme, ser de fato a vida de Joana d’Arc, um dos episódios no qual consolidou a sua fama que foi a batalha da Libertação de Órleans, não é se quer representada no filme.

Tanto na peça, quanto no filme dirigido por Otto Preminger, por mais que se tentou executar uma representação realista de Joana com cuidadosa explicação sobre os eventos de sua vida, não se prenderam de fato a eles.
“Os diálogos, especialmente aqueles que se referem aos procedimentos do julgamento, não correspondem a documentos e fatos históricos concretos, mas à dramatização do autor sobre os acontecimentos, ao direcionamento que ele procurava dar para o papel crítico da camponesa que queria apresentar”. [VIEIRA, 2011, p. 31-32]      

O ponto em que consiste um maior posicionamento, de George Bernard Shaw na peça, e de Otto Preminger no filme, se encontra no epílogo da obra. No epílogo Shaw, criou uma narrativa em que o rei Carlos dialoga com Joana que já se encontrava morta juntamente com outros personagens, permeando tal cena pontos de vista pessoais. No filme, Otto Preminger intercala o epílogo com as demais cenas, e acaba por fim em inserir elementos presentes em sua contemporaneidade, citando elementos como a ocupação da França pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Preminger, com a subida ao poder do nazismo nos anos 1930, migrou para os Estados Unidos fugindo da perseguição antissemita. Talvez não houvesse uma intencionalidade de se referir no filme a ocupação devido às suas experiências, mas se trata de um elemento que permeou não só o seu, mas todo o imaginário social da época.
A peça já carregava em seu bojo traços de intencionalidade de Shaw que não referentes à uma fidelidade histórica, e Preminger ao adaptar a peça em um filme também insere traços de intencionalidades pessoais. Ou seja, por mais que carregue elementos que tentam dar um tom de realismo à vida de Joana d’Arc, o filme é fruto de perspectivas pessoais tanto de Shawn quanto posteriormente de Preminger, que acabam por interferir na representação histórica de Joana d’Arc.                                        

 “A maior dificuldade em se abordar o filme como testemunho histórico reside no fato de que se trata, afinal, de uma obra elaborada consciente e propositalmente a respeito de determinado acontecimento ou determinado contexto (e não um testemunho ‘puro’, ‘genuíno’). O filme de ficção, como seu próprio nome indica, é fruto da imaginação criadora equipe que o realizou (diretores, roteiristas, produtores), e sua composição obedece aos critérios da linguagem cinematográfica. A apropriação de seus dados pelo historiador deve ser acompanhada de mediações conceituais necessárias para a compreensão dos elementos visuais e sonoros apresentados na tela [...] O que está em pauta é a necessária articulação analítica entre este conjunto de elementos intrínsecos à própria expressão cinematográfica e o contexto histórico e social que o produziu”. [MACEDO, 2009, p.19-20]
        
Notadamente o filme carrega uma série de elementos ficcionais, a maioria advindos do contexto histórico e social de sua produção. No caso desse filme, sua composição carrega elementos de dois contextos históricos sociais distintos, tanto de Shaw ao construir a peça, quanto de Preminger ao adapta-la inserindo novos elementos frutos de sua imaginação criadora, principalmente no epílogo da obra. Nota-se a importância em inferir uma análise acerca da origem do filme, levando em conta quais referências a sua construção se baseou. Pois, o filme enquanto uma obra de ficção, mas que também baseado em uma obra ficcional, carregará dificilmente apenas características históricas acerca do tema tratado, já que ambas obras ficcionais foram constituídas a partir de perspectivas pessoais que são permeados pelo contexto social, cultural e até mesmo político nos quais seus produtores estão inseridos. Elementos e perspectivas pessoais são carregados para dentro da obra, como no caso do filme “Santa Joana”, de maneira dupla. Pois, é perceptível que a peça de George Bernard Shaw foi carregada das suas inferências pessoais, consequentemente o filme produzido por Otto Preminger além de carregar os elementos pessoais que já permeavam a peça, carregou também para dentro características pessoais de sua própria visão perante o mundo.

Ao se reter em uma análise do prefácio da obra, Zanirato nos aponta elementos para a compreensão de como Shaw representa Joana d’Arc em sua peça. Além de expressar fortemente sua opinião relacionando o conhecimento da época histórica com questões da sua contemporaneidade, George Bernard Shaw coloca dois pontos, no mínimo anacrônicos aos olhos do historiador “que Joana foi a primeira apóstola do nacionalismo e a primeira mártir protestante” [ZANIRATO, 2011, p.16]. É perceptível como a representação da figura histórica de Joana por Shaw, tenta inserir elementos que não se aplicariam, de forma tão genérica, ao contexto histórico ao qual Joana d’Arc estava inserida.

“O período em que Bernard Shaw viveu e suas turbulências políticas e ideológicas repercutiram claramente em seu trabalho. Ele pretendeu quebrar com a romantização feita até então da trajetória de Joana, tratando-a nos moldes realistas e sem grandes mudanças na parte factual da história. Mesmo que na defesa de sua criação Shaw ateste ser o mais verdadeiro na representação da Donzela, podemos perceber o quanto incutiu seu credo pessoal em Santa Joana. Seu conceito de santidade é caracterizado pela “visão extra” que Joana possuía [...] Shaw usa a figura histórica de forma simbólica, criando uma nova imagem dela que representa suas concepções político-filosóficas” [ZANIRATO, 2011, p. 22-23].
        
Zanirato aponta ainda que Shaw insere a voz divina ouvida por Joana de uma forma não religiosa, mas simbólica. Isso é perceptível tanto na peça quanto no filme na cena em que o capitão Robert de Baudricourt interroga Joana sobre as vozes que escuta, e diz que elas vêm de sua imaginação. Joana responde: “É claro. É assim que as mensagens de Deus vêm a nós”. Zanirato afirma então que Shaw põe em questão não a sanidade de Joana, nem as vozes em si ou de onde elas procedem, mas a mensagem que elas trazem.
        
Nota-se como há uma tentativa de aproximação com a realidade, onde Shaw coloca a resposta de Joana d’Arc de uma forma racional, que chega a dar uma impressão de ofuscamento da misticidade por trás das vozes que ouviria. Em oposição a visão de Shaw que atribuiu as vozes há algo de certa forma “normal”, para os juízes e teólogos que a julgaram em 1431 foram elementos cruciais para condená-la como herética. Outro elemento que evidencia as perspectivas de Shawn na peça é a construção do personagem que representaria o rei Carlos VII, o delfim. Tanto na peça, como no filme de forma visual, a imagem do rei Carlos é construída enquanto a de um sujeito fraco e desajeitado, que sem a intervenção de Joana não era de fato um rei. Uma das intencionalidades por trás da construção da figura do rei também reside em seus objetivos de dar um tom de realismo a peça:
“O dramaturgo irlandês George Bernard Shaw (1856-1950), autor de “Santa Joana” (1924), cria um rei fraco e desinteressado da guerra, para dar verossimilhança à fantástica atribuição de poder, por parte do rei, a uma moça tão jovem” [GRAMMONT, s./d., p.13].

O uso do filme em sala de aula
Evidenciou-se que por mais que se tratasse de um filme referente à uma personagem histórica tão recorrente no cinema, não se havia uma intencionalidade em representa-la conforme a historiografia, mas que de fato havia uma intencionalidade de refletir na narrativa tanto da peça, como posteriormente no filme, perspectivas pessoais. Pode-se afirmar então, que o filme Santa Joana (1957) não é baseado em documentações históricas, mas é uma adaptação de uma obra literária escrita por George Bernard Shaw que não pretende ser fiel às documentações. Isso não significa que o filme não possa ser utilizado metodologicamente no ensino de história, mas que para tal deve seguir algumas ressalvas de maneira crítica.

No que concerne, ao uso do filme em sala de aula, julgamos que os elementos presentes no filme permitiriam abordar temáticas como o ensino de história das mulheres. Acreditamos ser de extrema relevância incluir nas discussões em sala de aula o protagonismo das mulheres na história, pois quase sempre são relegadas à uma exclusão até mesmo nas aulas. É de suma importância para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária relembrar mulheres históricas como Joana D’Arc que deixaram suas marcas na história, mesmo que misturadas à ficção.

Joana d’Arc é uma figura muito recorrente nas produções cinematográficas, cabe então resgatar a importância histórica que ela exerceu. É importante que a história de Joana não seja abordada apenas de uma visão religiosa, pois ofusca as suas capacidades militares e a força que teve para se impor e se destacar em meio à uma sociedade com uma dominação masculina. Joana d’Arc, não se restringiu aos padrões da sociedade a qual estava inserida, não ocupou um lugar de submissão. O filme Santa Joana (1957), dá uma ênfase especial ao uso de roupas masculinas por Joana, e em como foi vista com maus olhos por não se render aos padrões de feminilidade. Como recurso alternativo para tal abordagem, sugere-se levar para discussão outras mulheres que ocuparam posições de protagonismo na História.  Uma das críticas que postulamos ao filme, é referente a não poder ser utilizado em uma abordagem referente ao contexto histórico no qual Joana D’Arc atua, a Guerra dos Cem anos. O conflito é ofuscado pela sua imagem.  Com essa análise, pretendeu-se inferir sobre a questão de que nem todos os filmes que carreguem temáticas históricas, seriam adequados para o ensino de história sem uma devida criticidade. E quando usados, deve-se explicitar as intencionalidades que carregam e como o contexto de produção os moldam.

Referências
Jheniffer Souza é graduanda em História na Universidade Estadual de Montes Claros.
GRAMMONT, Guiomar de. História de Joana D’Arc mistura fatos e lendas. In: Coleção Folha Grandes Biografias no Cinema: Santa Joana – Um filme inspirado na vida de Joana D’Arc. São Paulo, Folha de São Paulo, s./d.
MACEDO, José Rivair. Cinema e Idade Média: Perspectivas de Abordagem, in: MACEDO & MONGELLI (org.). A Idade Média no Cinema, Cotia: Ateliê Editorial, 2009, p. 13-49.
SAINT JOAN (Santa Joana). Direção de Otto Preminger. Roteiro de Graham Greene e George Bernard Shaw. Produzido por Wheel Productions. Dist. United Artists.1957, EUA/Reino Unido (106 min.), DVD.
VIEIRA, Gunther Natusch. Santa Joana de Otto Preminger. s./l., AEDOS Revista do corpo discente do PPG-História da UFRGS, 2011.
ZANIRATO, Andrieli. Saint Joan: Joana d’Arc em George Bernard Shaw. s./l., AEDOS Revista do corpo discente do PPG-História da UFRGS, 2011.

10 comentários:

  1. Olá Jheniffer
    Primeiramente, parabéns pelo seu trabalho. Ficou excelente!
    Gostaria de perguntar alguns questões relativas à utilização do filme "Santa Joana" em sala de aula. Trata-se de um filme lançado em 1957, e portanto, com os recursos tecnológicos daquele ano. Quais as dificuldades para atrair a atenção dos alunos para um filme clássico/antigo em sala de aula e como contornar essas dificuldades? Para qual público você considera mais adequada a exibição e o estudo deste filme em sala de aula?
    Desde já agradeço
    Abraço
    Isaias Holowate

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    1. Jheniffer Caroline Oliveira Souza22 de maio de 2020 às 21:40

      Olá Isaias! Obrigada pela parabenização e pela pergunta. A utilização desse filme em específico, realmente acarretaria em alguns obstáculos justamente pelos recursos tecnológicos, como você ressaltou, sendo um filme preto e branco e legendado. Ainda não coloquei em prática a utilização do filme em sala de aula, mas julgo que seria mais adequado para alunos do ensino médio, devido a dificuldade de concentração ser ainda maior no ensino fundamental. E respondendo sobre a dificuldade em atrair a atenção, utilizo seu próprio comentário como resposta, que ela reside nos recursos utilizados na produção. Como eu disse, ainda não o apliquei em sala de aula o que ainda não me fez pensar metodologicamente as formas de contornar essa dificuldade, mas julgo que em grande parte se daria ao deixar claro a importância do filme antes de sua exibição.
      Abraços! Atenciosamente, Jheniffer Caroline Oliveira Souza.

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  2. Olá Jheniffer, tudo bem?

    Primeiramente quero parabenizá-la pelo texto e pela escolha de refletir sobre História e Cinema. O cinema popularizou a imagem da jovem guerreira Joana D'Arc. O filme que você analisou é de 1957, mas outros tantos foram feitos posteriormente. Cada filme mostra mais da época em que foi realizado do que o período que deseja apresentar. Enfim, minha questão é mais sobre a sala de aula, seria permitido fazer uso deste filme para refletir sobre a papel da mulher na História, ou seja, o destaque da mulher guerreira num cenário masculino de guerra medieval? Obrigado.

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    1. Fabian, muito obrigada pelas considerações! Acredito que sim, justamente por levarmos aos alunos reflexões sobre o protagonismo das mulheres na história. As mulheres já são relegadas às margens da história, e personalidades como a de Joana Darc que além de mostrarem a importância que suas atuações tiveram em grandes acontecimentos, rompem com padrões impostos socialmente. Justamente pela Joana Drac carregar o destaque de uma mulher guerreira num cenário masculino de guerra medieval, a utilização de filmes que a representam contribuem para demonstrarmos aos alunos como mulheres imersas em contextos predominantemente masculinos precisam ter um grande protagonismo para que sejam lembradas e imortalizadas na história como foi a grande Joana.
      Atenciosamente, Jheniffer Caroline Oliveira Souza

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  3. Oi, Jheniffer! Parabéns pelo texto.
    Minha questão é: quais os referenciais metodológicos que você considera importante e que embasam a prática do professor ao sugerir/aplicar o filme em sala de aula?
    Sabemos que não são em todos os casos em que há a possibilidade e disponibilidade de materiais para a realização de atividades deste tipo.
    O que você considera importante para que a atividade seja realizada com sucesso?

    Att.

    Gabriela Harumi Araki

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    1. Jheniffer Caroline Oliveira Souza22 de maio de 2020 às 22:22

      Olá, Gabriela! Obrigada pelo comentário. Quanto aos referenciais metodológicos, por ainda ser um trabalho no âmbito teórico e ainda não ter tido o posto em prática, as minhas considerações quanto a isso ainda são vagas. Mas, com base na minha compreensão do filme, julgo ser importante a sua utilização aliada a uma aula expositiva sobre o protagonismo da mulher na História ou sobre o caráter representativo dos filmes pela narrativa ser influenciada pela visão de mundo do diretor.
      Atenciosamente, Jheniffer Caroline Oliveira Souza.

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  4. Olá, Jhennifer! Muito interessante seu artigo.

    Minha pergunta seria a respeito das motivações que levaram à escolha da produção de 1957, "Santa Joana".

    Além disso, a proposta de abordagem foi aplicada em sala de aula? Se sim, para qual série do Ensino Básico? Considerando ser um filme da década de 1950, como foi a receptividade dos alunos?

    Att.

    Maria Rita Chaves Ayala Brenha

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    1. Jheniffer Caroline Oliveira Souza22 de maio de 2020 às 22:05

      Olá Maria, agradeço pela pergunta! As motivações que me levaram a escolha deste filme em específico, se deram mais pelas implicações que envolvem a produção (as representações que o diretor faz de características que revelam mais de sua época e vivências), do que a história da Joana Darc em si. Quanta a aplicação em sala de aula, ainda não houve. Mas acredito que na prática, os alunos não receberiam o filme com tanto entusiasmo devido as características técnicas. Mas a narrativa do filme é construída de uma forma simples de compreender.
      Atenciosamente,Jheniffer Caroline Oliveira Souza.

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  5. Jheniffer, parabéns pelo interessante trabalho creio que nos trouxe reflexões para o ensino... tenho uma pergunta sobre um ponto específico do texto, em que você cita que a batalha de Órleans nem se quer representada. Você acha que mesmo com a falta de um acontecimento tão importante é possivel utilizar este filme em sala de aula?

    Att.
    Rafael Victor Soares Amaral

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  6. Jheniffer Caroline Oliveira Souza22 de maio de 2020 às 22:10

    Olá, Rafael!! Agradeço pela parabenização e pela pergunta. Acredito que sim, mas como pontuei, utilizando-o mais para pensar um protagonismo feminino do que o contexto que se busca representar no filme.
    Atenciosamente, Jheniffer Caroline Oliveira Souza.

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