Isaias Holowate e Audrey Franciny Barbosa


TEMPOS HISTÓRICOS: PARA UMA LEITURA CRÍTICA DA NOTÍCIA




Ensinar História no século XXI envolve não mais apenas os processos de ensino e aprendizagem em sala de aula, mas também a mediação e construção da aprendizagem em espaços que extrapolam o ambiente da escola. Assim, as notícias da internet, a comunicação pelos celulares, as redes sociais virtuais e diversas outras ferramentas de comunicação e mediação de experiências sociais se tornam também orientadoras do aluno, fazendo com que o aprendizado não se centralize apenas na escola, mas com focos diferentes em diversos ambientes.

Embora extremamente importante para o desenvolvimento intelectual do aluno pela quantidade de informações que disponibiliza, a Era Digital também carrega armadilhas. Tais perigos, que muitas vezes permanecem ocultas ao olho nú, engendram necessidades de respostas a qual a sociedade e especialmente o educador precisa estar preparado para responder com adequada orientação e apoio quando elas se apresentam.

Um dos pontos de atenção ao qual se faz necessário o olhar do professor, pais e alunos é a questão das notícias divulgadas: Em tempos de informações velozes, a quantidade não corresponde necessariamente à qualidade. Disso advém a importância de atender e melhorar as condições de leitura e interpretação do aluno de forma a questionar e buscar compreender não apenas a veracidade das informações, mas também as estruturas que arquitetam a construção das próprias informações.

Nesse aspecto, os jornais, sejam impressos ou digitais, se tornam uma fonte de informação recorrente na sociedade atual. Como aspecto positivo, a sua facilidade de acesso na atualidade e a grande variedade de títulos fazem com que para o leitor seja muito mais acessível escolher entre o jornal A ou B, de acordo com seus interesses. Porém, a variedade de jornais também traz as armadilhas dos jornais carregados de fake news e das ameaças de uma leitura rasa de uma notícia.

As fake News são o tema constantemente debatido na sociedade atual. Elas geralmente são oriundas de órgãos de produção de notícia que possuem credibilidade duvidosa e na maioria das vezes podem ser combatidas simplesmente pela comparação com outros meios noticiosos e pela checagem dos dados citados na notícia. Porém, o maior problema da sociedade digital está na interpretação rasa das informações, o que certamente facilita a divulgação de notícias falsas, mas também carrega problemas maiores, como a alienação do conhecimento. Este, é entendido como o “abismo entre o desenvolvimento humano genérico e as possibilidades de desenvolvimento dos indivíduos humanos, entre a produção humano-genérica e a participação consciente do indivíduo nesta produção” (HELLER, 1992, p. 38).
 Para evitar essa alienação do conhecimento é preciso, ao ler um jornal impresso ou online, instigar a compreensão não apenas do que é verdadeiro ou falso, mas também dos sentidos presentes nas notícias e dos interesses que elas carregam. O fundamental é que o leitor compreenda as variáveis e os aspectos sócio-políticos que engendram a construção de uma publicação jornalística. Só assim terá não apenas a facilidade de desvendar a presença de fake News, quanto mesmo nas notícias “verdadeiras”, os interesses socioeconômicos, culturais e políticos que tal publicação carrega.

Assim, este ensaio busca apresentar algumas reflexões sobre a constituição da mídia noticiosa, observando seus aspectos físicos, sociais e suas qualificações enquanto ferramenta de comunicação. Com isso, busca-se clarificar alguns pontos para a leitura e compreensão das notícias de forma a facilitar o meio de ensino e aprendizagem a promover uma melhor mediação e construção do conhecimento, tanto para os professores enquanto mediadores e construtores do conhecimento quanto para os pais e alunos para a leitura crítica da mídia noticiosa.

O círculo interno de produção das notícias

É comum aos leitores, quando procuram fontes de informações mais seguras sobre a sociedade atual, buscar a leitura de notícias de jornais, sejam estes impressos ou publicações online. A escolha de leitura de jornais em meio à época em que a presença de blogs e redes sociais disseminam informações, advém da facilidade de acesso, da credibilidade e da compreensão da existência de um corpo jornalístico responsável pela produção e circulação dos jornais. Contudo, ao mesmo tempo que atrai o leitor, a presença de um corpo jornalístico também deve ser o primeiro aspecto que se precisa levar em conta ao analisar uma notícia, pelo motivo que a leitura da notícia carrega a necessidade da observação da constituição da mesma.

O corpo jornalístico trabalha nas salas contíguas das grandes agências produtoras de notícias, nas redações que selecionam as temáticas mais importantes, nas equipes de reportagens feitas In Loco e mesmo nos estúdios de Home Office. Esse grupo de indivíduos que produz e permite a circulação da notícia, pode ser pensado como uma configuração social estabelecida no ambiente social do jornal, sendo essa configuração constituída de padrões de ações aceitas, permitidas ou proibidas, como um jogo [ELIAS, 2008].

“Por configuração entendemos o padrão mutável criado pelo conjunto de jogadores – não só pelos seus intelectos, mas pelo que eles são no seu todo, a totalidade das suas ações nas relações que sustentam uns com os outros. Podemos ver que essa configuração forma um entrançado flexível de tensões. A interdependência dos jogadores que é uma condição prévia para que formem uma configuração, pode ser uma interdependência de aliados ou adversários” [ELIAS, 2008, p. 142].

Dessa forma, a configuração social de uma publicação é constituída pelo espaço e indivíduos que fazem parte da mídia noticiosa, sejam eles redatores, colunistas, repórteres, entre outros. Dentro dessas equipes as premiações, congratulações, repreendas e restrições são específicas de cada configuração em questão.  Por conseguinte, os diversos membros da equipe são produtores e participantes ativos de um circuito comunicativo, disputando espaços, negociando, influenciando e sendo influenciados [BARROSO, 2015].

Assim, a compreensão da existência dessa configuração é fundamental para a crítica da produção noticiosa, pois, as alterações no círculo interno da configuração modificam o posicionamento de um jornal. A chegada ou saída de um colunista, a diminuição ou aumento da quantidade de repórteres, a proximidade ou afastamento dos diretores e redatores da publicação em relação à uma ou outra agência de notícias ou mesmo a proximidade da equipe em relação a determinada corrente política influencia na forma com que uma temática será abordada, com mais, menos ou nenhum espaço de publicação.  

O circuito externo de produção de notícias: O jornal e a sociedade

Todavia, o meio social jornalístico, em sua configuração, também é constituído por um círculo social externo composto por patrocinadores, entusiastas e leitores que também influi naquilo que é publicado.

Embora essa influência seja direta apenas em raros caso, como no espaço das “cartas do leitor”, a interferência indireta advém das necessidades básicas da notícia que são, atingir o leitor e continuar produzindo. O objetivo do jornal, o seu leitor, pertence ao meio de circulação da publicação. E para atingir o leitor, o jornal precisa balancear suas características internas com as externas, ou seja, as ideias do jornal precisam negociar de forma satisfatória com as opiniões de seu público leitor.
 
Nessa negociação é preciso levar em conta as características próprias da publicação. Fundamentalmente, o jornal se coloca, nesse aspecto, como uma ferramenta comunicativa produtora de cultura. Nesse viés, cultura pode ser compreendida como um padrão historicamente transmitido de significados incorporados em símbolos [GEERTZ, 1989], sendo uma necessidade primordial do desenvolvimento humano e envolve “o mundo das ideias, interpretações, valores, regras, comportamentos, linguagens, representações, sentidos, projetos, lembranças, desejos e sonhos de uma sociedade” [DENIPOTI, 2013, p. 12-13].

Sendo um produto cultural, a notícia busca atingir um público com a qual apresenta afinidades, buscando ao mesmo tempo informar, dialogar e condicionar o leitor para recepção de mais notícias perpetuando a existência da própria mídia [MC COMBS, 2009]. Por essas razões, os bens culturais produzidos por uma publicação constituem uma via de mão dupla em que os discursos presentes também precisam carregar alguns atos de fala oriundos de seus leitores ou mesmo de outros meios noticiosos, reforçando-os, respondendo-os ou negando-os. Os discursos produzidos em um jornal também contêm respostas ao meio social a qual parte. Se um tema está em voga entre a população, é comum que este tema apareça nas falas dos jornais, dialogando com o interesse do público. Se uma publicação não agrada o público, o jornal tanto pode reforçar a sua fala afinando-a com outras publicações ou transformar e/ou restringir a fala para aquela temática.  

Ao mesmo tempo, na leitura dos jornais é preciso observar não apenas a notícia enquanto uma produção única, mas enquanto um produto histórico e serial, em que a produção de segunda-feira dialoga com a notícia e sua recepção da semana anterior e será dialogada com os dias seguintes da própria semana. As séries de notícias carregam uma historicidade que diz respeito ao posicionamento da configuração social da publicação e seus leitores sobre determinada temática, de forma que “devemos saber que mudanças ocorreram no discurso dos outros, à medida que respondiam às enunciações desse autor e executavam lances em resposta aos lances dele. Nesse ponto, nos movemos do autor para o leitor, mas o leitor visto como autor” [POCOCK, 2003, p. 43].

Nesse diálogo entre autor/leitor/autor, se torna observável outra característica fundamental do meio noticioso: O jornal é um veículo informativo, mas também uma mercadoria [SARTRE, 1979]. O periódico é produzido por diversas pessoas com interesses variados que muitas vezes são negociados ou impostos, pois os espaços de sua produção e circulação são locais de relações entre pessoas que negociam, organizam-se e muitas vezes concordam ou discordam. Os signos e significados presentes em uma notícia jornalística não são os mesmos de outras mídias pois o meio em que é apresentado influencia e inclusive pode moldar a estrutura com que os discursos são publicados.

As disputas de interesses em uma publicação são aparentes inclusive, na própria diagramação de uma edição. A aceitação ou negação de um artigo pode ser notado analisando a sua posição que ocupa na hierarquia do conteúdo da edição. O jornal é publicado em diversas páginas que são divididas em colunas preenchidas com elementos textuais, imagéticos e/ou iconográficos. No mundo ocidental ele é lido de cima para baixo e da esquerda para a direita. Consequentemente, a hierarquia discursiva obedece a esse mesmo padrão e quanto mais nas primeiras páginas, no topo e à esquerda, maior a importância dada pelo jornal ao artigo ou notícia [DAMASCENO, 2013].

Assim, por serem produzidas para circular em um contexto próprio, as representações são específicas e dialogam com a cultura e a sociedade as quais fazem parte, atendendo a interesses específicos, pois “as representações do mundo social assim construídas, embora aspirem a universalidade de um diagnóstico fundado na razão, são sempre determinadas pelos interesses de grupo que as forjam” [CHARTIER, 1990, p. 17].
O jornal enquanto uma fonte para aprendizagem da História

Entre os historiadores, a utilização da mídia jornalística advém desde a segunda metade do século XX, reforçado pelas transformações defendidas pela Escola de Annales, que defendia a diversificação de fontes e métodos de pesquisa [LE GOFF e NORA, 1978].  Com os avanços nos estudos, os jornais se tornaram uma importante fonte de pesquisa para diversas áreas [LUCA, 2011], pois as páginas das publicações apresentam discursos em que determinados grupos sociais divulgam significados sobre o meio cultural e social ao qual fazem parte.

Para a leitura da notícia, é preciso considerar que o jornal como uma ferramenta que constrói uma realidade, atuando como um instrumento político de legitimação e contestação social ao mesmo tempo em que é influenciado pelo meio social, realizando uma constante troca de informações, em que influencia a opinião de seus leitores, mas também é influenciado pelos grupos que acessam à publicação, sejam eles os patrocinadores, produtores, colaboradores ou consumidores [PONTES e SILVA, 2012].

É também preciso estar atento para as constituições discursivas do texto, entendidas como sistemas semelhantes de enunciados em um espaço designado, seja uma temporalidade jornalística [por exemplo, as diversas publicações noticiosas do dia sobre o tema] ou as transformações de uma publicações em uma temporalidade [como as mudanças e permanências de posicionamento de uma publicação sobre um tema], observando a presença de regularidades no discurso, as formas com que as enunciações são construídas, as escolhas de temas e as recorrências mesmo em meio às dispersões. A escolha por certos temas e a forma com que estes são tratados, a linguagem proferida e as ênfases se assemelham com o público que se busca atingir pelo jornal ou revista, seja impresso ou digital.

Dessa forma, a leitura crítica precisa levar em consideração tanto as representações presentes quanto das acepções presentes nos interstícios do texto e que só podem ser compreendidas através da compreensão do contexto histórico de sua produção. Assim, a análise de uma notícia precisa ser embasada  

“Em dois tempos: um objetivo que interpreta o texto escrito efetivamente e outro subjetivo que precisa entender aquilo que não aparece escrito, mas é possível identificar à luz do contexto histórico. Assim, o estudo da imprensa necessita do reconhecimento do que está em torno dela, já que essa mesma imprensa está invariavelmente atrelada ao seu tempo histórico” [SOSA, 2007, p. 11-12].

Um jornal não se publica tudo o que quer, no momento desejado e da forma que almeja. E por isso, é preciso que o leitor esteja atento também para as regras de produção e circulação dos discursos, que envolvem a investigação dos diálogos, normas, proibições, sanções e subversões que fazem parte da produção analisáveis nos textos das notícias.

Em tempos de sociedade digital, ainda é preciso estar preparado para notar as variações nos signos e significados presentes em uma notícia. Os termos encontrados em uma notícia em uma determinada plataforma chamam a atenção para o fato que não apenas seus significados são alterados aos serem apropriados em espaços diferentes, mas também os próprios signos podem sofrer transformações. Com isso, podem se tornar menos ou mais utilizados, passando a ter uma gama de significados muito maior do que apresentavam inicialmente [os trends]. Ou ainda, tendo em vista as alterações no processo de produção das representações, estas podem sofrer transformações tão drásticas de forma a outros signos passarem a ter sentidos próximos ou mesmo análogos à significados anteriormente divergentes [os memes e as comparações].

Por isso, aconselha-se em uma leitura crítica de uma notícia, buscar atentar-se para os significados nas entrelinhas e rastrear os sinais de suas ocorrências, pois, como se observa, em uma sociedade em que “a linguagem é a palavra-chave tanto para o ato de fala como para o contexto” [POCOCK, 2003, p. 35], os atos de fala publicados em uma mídia noticiosa complexificaram as relações discursivas entre os membros do circuito comunicativo [DAVIS, 1990] e, pois, as representações, produzidas em um meio social complexo como o jornal, tendem a ser pluralizadas e heterogêneas e tornam cada vez mais fundamental uma leitura consciente seja em casa ou em sala de aula.  

Considerações Finais

Por conseguinte, para leitura das notícias na sociedade atual nota-se a necessidade de compreensão dessas estruturas mediadoras da produção da notícia. Elas são constituídas do meio cultural da notícia e da estrutura político-econômica de sua produção. Se atentadas a essas condições em que o circuito comunicativo de uma notícia opera, se torna muito mais compreensível os signos e significados presentes, facilitando sua decodificação e a compreensão tanto de sua veracidade quanto dos interesses que engendram a sua produção e aceitação.

“A presença de outros mediadores culturais, como os objetos da cultura, material, visual ou simbólica, que ancorados nos procedimentos de produção do conhecimento histórico [possibilitam] a construção do conhecimento pelos alunos, tornando possível “imaginar”, reconstruir o não vivido diretamente” [SIMAN, 2004, p.88].

Reforça-se, que as escolhas de leitura pertencem ao leitor. Porém, a compreensão dos significados do texto lido podem ser em muito aprimorados se levados em consideração as estruturas que carregam a produção da notícia. Não se trata de julgar o meio de produção jornalístico A ou B, mas sim de ler um arcabouço temático de notícias e compreender não apenas as frases presentes no texto, mas a notícia como um todo, à contrapelo da sua configuração social e lida em relação à sua própria construção enquanto produto histórico, social e cultural, aprimorando assim a qualidade nossa e de nossos alunos enquanto não apenas reprodutores, mas construtores do próprio conhecimento. 
 
Referências

Isaias Holowate é Doutorando em História pela Universidade Federal do Paraná. Atua como pesquisador nas áreas de História Social do Discurso e História da Cultura Escrita, com ênfase nos estudos sobre as relações entre os discursos e sociabilidades em uma configuração social.

Audrey Franciny Barbosa é Mestra em História [UEPG, 2019], licenciada em História [UEPG, 2017] e Pedagogia [Unisecal, 2020]. Desenvolve pesquisas nos campos da História Cultural e Cultura Visual. Atualmente, é professora de História na rede pública do Paraná.


CHARTIER, Roger. A História Cultural: Entre Práticas e Representações. Lisboa: Difel, 1990.
DAVIS, N.Z. Culturas do Povo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

DAMASCENO, Patrícia Lopes. Design de Jornais: projeto gráfico, diagramação e seus elementos. Disponível em:

DENIPOTI, Claudio. Especialização em História, Arte e Cultura. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2009.
ELIAS, Norbert. Introdução à Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2008.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
HELLER, A. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: Novos problemas. 1. ed. Rio De Janeiro: Francisco Alves, 1978.

LUCA, Tania Regina de. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla Bassanezi, (org). Fontes Históricas. 3º ed. São Paulo, Contexto, 2011.

MC COMBS, Maxwell. A teoria da agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis: Vozes, 2009.
POCOCK, John G. A. Linguagens do ideário político. São Paulo: Edusp, 2003.
PONTES, Felipe Simão; SILVA, Gislene. Mídia noticiosa como material de pesquisa: Recursos para a pesquisa de produtos jornalísticos. In: BOURGUIGNON, Jussara Ayres; OLIVEIRA JUNIOR, Constantino Ribeiro de, (orgs). Pesquisa em Ciências sociais: interfaces, debates e metodologias. Ponta Grossa. Toda palavra, 2012.

SARTRE, Jean-paul. Crítica de la razón dialéctica. Livro 1. Buenos Aires: Losada, 1979.

SIMAN, Lana Mara de Castro. O papel dos mediadores culturais e da ação mediadora do professor no processo de construção do conhecimento histórico pelos alunos. In: ZARTH, Paulo A. et al (orgs). Ensino de História e Educação. Ijuí: Ed. UNIJUÍ: 2004.

SOSA, Derocina Alves Campos. A história política do Brasil (1930-1934) sob a ótica da imprensa gaúcha. Rio Grande: Fundação Universidade Federal do Rio Grande, 2007.


3 comentários:

  1. Olá amigos,
    Vocês conhecem o trabalho de Serge Noiret sobre História pública?

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    1. Olá professor
      Obrigado pelo seu apontamento e instigação.
      Na sociedade atual a História Pública é um dos modos de se produzir História que ganha espaço, especialmente nestes tempos de disputas simbólicas constantes na atualidade. Nisso, os trabalho do Dr. Serge Noiret são muito valiosos pela forma com que ele se posiciona ao construir História Pública. O "Public History, A Necessity in Today’s European Union?" e o "Public History with Tweets" são alguns dos mais interessantes textos que li nos utlimos tempos. Pensar o jornalismo no viés da História Pública é uma possibilidade muito interessante e valiosa para produzir material dentro de uma sociedade que lê, comenta, questiona e se apropria. O Dr. Noiret acabou não entrando tão a fundo neste paper porque o grosso desta produção ter sido um pouco anterior, mas definitivamente ele é um autor a ser considerado para pesquisas próximas.
      Abraço
      Isaias Holowate

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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