Ana Carolina Pereira


AS NOVAS TECNOLOGIAS COMO MAIS UM INSTRUMENTO  PARA A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL



A tecnologia da informação passou por um rápido processo de transformação a partir do segundo decênio do século XX. Neste período, novos mecanismos de transmissão de dados foram difundidos (como o telefone e o rádio) e outros foram criados (como a televisão e o computador). Estes dispositivos mudaram a geração, o armazenamento, o processamento e a transmissão dos conhecimentos, consequentemente alterou os processos comunicativos, econômicos, pedagógicos, legais, da percepção da realidade, entre outros aspectos sociais e antropológicos.
Tais inovações ajudaram a fomentar uma estrutura social diferente daquelas que anteriormente havia existido, pois permitiram que as pessoas interagissem umas com as outras por meio de equipamentos que instituem o contato fora da esfera material, de uma realidade palpável, ou seja, passou-se a utilizar recursos tecnológicos que permitiram a sociabilidade a partir do ambiente virtual. Este pode ser entendido como um ambiente artificial criado pelos aparelhos que possibilitam a difusão da informação, para Pierre Lévy, “real” e virtual não são categorias polarizadas, porque o segundo só se realiza devido à existência do primeiro.

O conceito de virtual, para o autor supracitado, estaria ligado à “mutação da entidade espaço” e às realidades particulares que são geradas em dimensões que prescindem de lugar físico, de limitações específicas, de fronteiras, pois é possível estar presente em vários locais do planeta ao mesmo tempo, o que gerou um encurtamento das distâncias geográficas e uma liberdade maior para a formação, como também para a reorganização, dos arranjos sociais. Assim, pode-se dizer que “é virtual toda entidade ‘desterritorializada’, capaz de gerar diversas manifestações concretas em diferentes momentos e locais determinados, sem, contudo, estar ela mesma presa a um lugar ou tempo em particular” [LÉVY, 2009, p. 47]. A partir dos equipamentos tecnológicos virtuais as pessoas puderam, portanto, experienciar uma relação inédita de tempo e espaço, uma vez que a rede de computadores modificou as antigas formas de se comunicar e ao mesmo tempo criou outras (passou-se a poder enviar, bem como criar, dados independentemente da localidade e de maneira instantânea).

Com a intensificação dos usos dos recursos tecnológicos informacionais em diversas esferas (como na educação, na comunicação, nas relações interpessoais, na cultura, na política e em outros “espaços antropológicos” [LÉVY, 2009, p. 129]) surge o que Manuel Castells [1999] denominou de “sociedade em rede”, nesta a “cultura da virtualidade real” e a economia da informação de caráter global (tal organização financeira e comunicacional, segundo o mesmo autor, surgiu a partir da década de 1970) mudaram as estruturas sociais em detrimento das disposições tradicionais (família, Estado, fragmentação dos movimentos sociais, entre outras) e a dimensão tempo-espacial.

Os novos arranjos da sociedade, para Castells, estariam baseados no pluralismo cultural interdependente e o ambiente virtual, por conseguinte, ampliou os usos da linguagem o que modificou as estruturas sociais (criando identidades cibernéticas individuais e/ou grupais a partir da criação de um léxico e símbolos próprios, fazendo surgir inéditas trocas simbólicas, etc.), engendrando, consequentemente, uma cultura cujas práticas, formas de se expressar e valores são reproduzidos na esfera informacional, mas não se restringindo a ela, porque se percebe comportamentos típicos do campo computacional serem utilizados no âmbito das relações estabelecidas no “real”.

Devido a este fator ao alocar um determinado dado na internet quase que de maneira instantânea as pessoas conectadas ao ambiente virtual podem acessar essa informação, promover discussões acerca dela, transformá-la em conhecimento, divulgá-la para outros usuários do ciberespaço [LÉVY, 2009, p. 17], como também para os demais veículos de comunicação (rádio, televisão, jornal, etc.). O ciberespaço, portanto, modificou o acesso às informações, pois ele é um suporte novo, ou melhor, uma interface interativa que faz a mediação entre o usuário, a pesquisa e/ou a inserção de novos de dados na rede. Como a disposição destes na internet se dá de maneira difusa e os sistemas digitais mudam sua configuração com grande velocidade e de maneira perene, Lévy ressalta que a educação precisa ressignificar seu “modus operandi”, uma vez que a democratização do acesso às referências que fomentam o saber e a rápida mudança tecnológica modificaram a forma como o conhecimento é construído, como também o formato como ele é socializado.

Devido a tais mudanças o modelo tradicional de ensino, na concepção do autor, deve ser questionado, suas práticas repensadas e os sistemas virtuais de aquisição e de edificação do conhecimento compartilhados [LÉVY, 2009, p.17] devem ser estimulados, pois as “tecnologias intelectuais” ampliaram [LÉVY, 1999], como também modificaram as funções cognitivas dos indivíduos. E estes “[...] aprendem cada vez mais fora da esfera acadêmica, cabendo, assim, ao sistema de educação implantar procedimentos de reconhecimento dos saberes e do savoir-faire adquiridos também no âmbito social e profissional” [LÉVY, 2009, p.175]. Com o surgimento do ciberespaço, portanto, novos estilos de aprendizagem foram e devem ainda ser criados, possibilitando que a construção de uma “inteligência coletiva” [LÉVY, 1998. p. 28] seja negociada, construída conjuntamente, organizada nos ambientes virtuais de maneira democrática e partilhada para o maior número de usuários.

A disseminação de ideias e as interações virtuais que as multiplicam - como também que as transformam em outros projetos, criações, representações mentais e conceitos possíveis - na concepção de Pierre Lévy são características da contemporaneidade que a rede mundial de computadores instaurou, pois esta tornou as relações sociais impessoais, circunscritas a um espaço não físico e muitas vezes restrito a alguns instantes de tempo ínfimos produzindo o que Manuel Castells denominou se “cultura da virtualidade real” [CASTELLS, 1999, p. 398]. Esta foi definida pelo autor supracitado como um sistema no qual a realidade material e simbólica que as pessoas produzem passa a ser exercido em um ambiente virtual, no qual se constrói representações e valores que muitas vezes possuem significados apenas na rede de computadores que possui um âmbito intemporal (sem referência de antanho, presente e futuro porque todos eles se fundem nos textos interligados uns aos outros, no hipertexto) e espaço fluido. A “era da informação” provocou, portanto, mudança no comportamento sociocultural, consequentemente o processo educacional também passou por uma reestruturação.

Quando se fala em ações educacionais voltadas para Patrimônio Cultural as ferramentas pedagógicas que normalmente são utilizadas durante o processo de aprendizagem - seja em sala de aula, em ambientes não formais ou em espaços informais de ensino (esse três sistemas educacionais são intercomunicantes, para Libâneo [2010, p.92] o que os diferencia é o intuito que para esse autor são processos de aprendizagem na qual a não-intencional equivale à informal e aquela que é intencional que poderia ser desmembrada nas formas formal e não formal) - ficam circunscritas a rodas de discussões, ao trabalho com cartilhas, na elaboração de maquetes, de exposição fotográficas e de desenhos. A formulação, assim como a utilização de materiais, cujo suporte seja virtual, isto é, que usa “[...] as tecnologias digitais (TDs) [pois elas] têm impulsionado mudanças e transformações significativas, vinculadas aos processos de ensinar e de aprender [...]” até o momento parecem ser pouco explorados para se promover atividades que contemplem a valorização e a difusão dos conteúdos relacionados aos bens culturais [Schlemmer; Frosi,p. 115].
Na esfera governamental, por exemplo, os órgãos de proteção - seja nos municípios, nos estados ou na União - as tentativas de recursos didáticos que utilizam plataformas digitais e/ou virtuais ainda se mostram insipientes. Como forma de aproximar o aluno da teoria patrimonial, como também romper com a concepção da escola reprodutora de conhecimentos estabelecidos nos currículos oficiais, desenvolver materiais que permitam a interatividade e consequentemente a colaboração entre os alunos, tanto quanto destes com os professores por meio das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), se faz necessário.

As TIC’s como suporte para um material pedagógico proporcionam intercâmbio de informações de maneira rápida (muitas vezes em tempo real), permitem que um grande número de pessoas tenha acesso aos conteúdos produzidos em diversas esferas sociais (universidades, institutos de preservação, etc.) e tornam ambientes de discussões acerca de um determinado assunto mais acessível a setores sociais que antes ficavam à margem das reflexões acerca dos conhecimentos, principalmente os acadêmicos. Tendo, portanto, em vista tais potencialidades que as TIC’s oferecem eles promoveriam um ambiente propício para empreender ações educacionais abordando-as de maneira lúdica os conceitos relativos à teoria patrimonial, os preceitos de proteção, de salvaguarda e de gestão colaborativa definidos na Constituição Federal, como também os que estão inscritos nas Convenções Internacionais das quais o Brasil é signatário.
Deve-se levar em consideração que significativa parcela da população brasileira ainda não tem acesso aos equipamentos e às informações que permitem usar as novas tecnologias digitais. As escolas - em muitos municípios - ainda são os principais locais onde se consegue usar computadores e ter acesso à internet, logo a ferramenta didática a ser pensada para a difusão patrimonial deve ser desenvolvida para usos principalmente nos computadores dos laboratórios de informática escolares, pontos de culturas ou qualquer outra localidade que possibilite acesso gratuito e amplo para o público em geral.

Os ambientes de informática escolares, em especial, deveriam ser utilizados como espaços capacitadores, nos quais os alunos possam aprender a utilizar conjuntamente os materiais tradicionais (os livros, os paradidáticos, as revistas, os jornais, as fotografias, os Cd’s e DVD’s, os objetos antigos, as pinturas, as enciclopédias e os almanaques, a televisão, entre outros) e as TIC’s para realizar pesquisas, para produzir conteúdos e para avaliar de forma crítica as informações contidas em ambos os formatos. O ambiente escolar deveria, também, proporcionar aos alunos - assim como à sociedade em geral - acesso aos conhecimentos referentes ao manuseio dos recursos das tecnologias mais recentes, diminuindo, dessa forma, a “exclusão digital” [UNESCO, 2008] gerada não somente pela falta de equipamentos, mas também pela falta de informação acerca de como empregar os sistemas e as funções das TIC’s nos diversos âmbitos sociais.

As Novas Tecnologias de Informação de Comunicação (TIC’s) permitem maior acesso aos saberes e possibilita a aprendizagem de múltiplas competências pelos diversos segmentos da sociedade, assim elas também proporcionam ao educando “[...] buscar, avaliar, usar e criar informações de forma efetiva para atingir seus objetivos pessoais, sociais, ocupacionais e educacionais. [E] Este é um direito humano fundamental no mundo digital e promove a inclusão social [...]” [UNESCO, 2008].

Durante uso das TIC´s para promover ações educacionais o professor/mediador deve atuar como um facilitador do processo cognitivo, pois ele aprende com os alunos e estes com o educador, ou seja, é um movimento dialógico [FREIRE, 1983]. Estes dois agentes, portanto, tornam-se corresponsáveis pelo trabalho de construção de um ensino reflexivo, questionador, investigativo, participativo e com cooperação. Ao utilizar as TIC’s o docente deve instigar a curiosidade dos educando, valorizar as habilidades das demais pessoas envolvidas no processo, como também tentar aproximar aos conteúdos curriculares com o cotidiano dos educandos (deixando-os com maior significado para possível aplicação em suas vivencias diárias).

Ao trabalhar com as TIC’s o professor deve ajudar na seleção, na decodificação e na absorção do conteúdo das mensagens, pois em uma simples consulta nos sites buscadores - também denominados páginas de pesquisa - existentes na interneto aluno é direcionado a um número enorme de websitesque muitas vezes possuem dados contraditórios, incorretos, falseados e sem referência de autoria. Segundo François Marchessou [1997, p. 15]:

“[...] excesso nas mídias, onde as performances tecnológicas e o consumo de informação submergem, “anestesiam” a capacidade de análise dessa informação e de reflexão tanto individual quanto social. Saturação e superabundância ameaçam o navegador da internetque, como certas pesquisas mostram, não tira partido das riquezas de informação pertinente, não estando formado para ir diretamente ao essencial”.

Sem a ajuda do docente/mediador, portanto, a aprendizagem pode se tornar confusa, a aquisição de saberes se converter em processo difícil devido ao imenso número de sítios listados para consulta. E os dados alocados na internet são dispostos de maneira a permitir uma leitura não linear, ou seja, são interligados a partir da hipertextualidade que por ser uma teia labiríntica e entrelaçada de informações precisa da ajuda do professor para triar os dados relevantes para um determinado contexto de aprendizado. Para Pierre Lévy [1998, p.17]:

 “A mediação digital remodela certas atividades cognitivas fundamentais que envolvem a linguagem, a sensibilidade, o conhecimento e a imaginação inventiva. A escrita, a leitura, a escuta, o jogo e a composição musical, a visão e a elaboração das imagens, a concepção, a perícia, o ensino e o aprendizado, reestruturados por dispositivos técnicos inéditos, estão ingressando em novas configurações sociais”.

Mediação seria a um esforço entre professor e aluno para construir o conhecimento juntos, rompendo a relação vertical entre eles, ou seja, docente como detentor do conhecimento e educando como receptor passivo. O mediador deve estimular, orientar, planejar a melhor estratégia para se obter uma informação, pois ele possui maior prática social, conhecimento, experiência e se tornou especialista em educação. Tal desnível psíquico-pedagógico deve ser explorado para formar parcerias, para aprendizagem mútua e contínua, uma vez que cada indivíduo que está no processo de estruturação do saber contribui com os demais por possuírem vivências, características e interesses diferentes.

Na contemporaneidade, as tecnologias podem fornecer suporte para o professor na formação de alunos críticos e criativos, mas não pode substituir a figura do educador, para tal a mediação deve ser usada a fim de incentivar a construção de habilidades necessárias à formação de pessoas que tenham estreita relação com seu entorno, como seu contexto histórico, com sua cultura, em outras palavras que exerçam os deveres que possuem e usem os direitos que lhes são conferidos de maneira que busquem o bem estar coletivo e uma postura cidadã. As TIC’s devem ser empregadas em sala de sala, portanto, com o intuito de tentar compreender as realidades diferentes, de trocar experiências, de empreender a cooperação, assim como novas formas de pensar e aprender integrando os currículos com as demandas sociais e interesses de aquisição de conhecimento do alunado. Logo:
“[...] É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de maneira definitiva. Depois, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. A incorporação das TICs deve ajudar gestores, professores, alunos, pais e funcionários a transformar a escola em um lugar democrático e promotor de ações educativas que ultrapassem os limites da sala de aula, instigando o educando a enxergar o mundo muito além dos muros da escola [...]” [RAMOS, 2016].

Abordar as questões patrimoniais com o auxílio das TIC’s pode aproveitar melhor a dinamicidade do aluno contemporâneo e promover um processo de ensino-aprendizado mais lúdico e consequentemente tornar informações aprendidas em conhecimentos duradouros, aplicáveis nas relações sociais, no dia a dia. As TIC’s podem ajudar também na disseminação das informações acerca dos bens culturais - sejam protegidos oficialmente ou não - dos locais que os alunos possuem sociabilidade, promover a aquisição de informações referentes à proteção, à conservação, à salvaguarda, à escolha, aos usos e à difusão do Patrimônio Cultural, pois como versou Roger Callois [1990], as ações que contém ludicidade são “meios privilegiados” para se conhecer costumes, tradições, hábitos, percepções de uma sociedade, pois é por intermédio delas que normalmente se manifestam, porque o que é lúdico possui uma dimensão socializante uma vez que a maioria delas são praticados coletivamente.

Assim, partir da Educação Patrimonial é possível fazer uma reflexão acerca das versões que tratam das rupturas, das permanências, das lutas que se processaram na cidade, bem como dos discursos que instituíram as origens, os personagens, que justificou a instituição de um monumento e acerca da forma como a seleção patrimonial se deu em uma determinada localidade. Assim, tal trabalho pedagógico ajuda a questionar se os bens preservados possuem valor para a maior parte dos habitantes, para diversos grupos sociais ou se foram escolhidos apenas para comunicarem a ideologia de um conjunto de pessoas que estava no poder no momento em que foram reconhecidos como elementos de relevância patrimonial e como o esquecimento de outros artefatos repercutiu ou não nos discursos que justificavam tais escolhas. Segundo Crosara:

“A educação para o patrimônio cultural, enquanto fonte de conhecimento e enriquecimento individual, busca levar as pessoas a um processo ativo de apropriação e valorização de uma tradição, de uma herança cultural que, juntamente com outras tradições locais, compõe uma identidade local e nacional. É indispensável, para a preservação sustentável de seus bens, o conhecimento e a apropriação do seu patrimônio. Esse conhecimento e apropriação também são indispensáveis para o fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania.

A sociedade que não reconhece e não se apropria de seu patrimônio, tem seus valores enfraquecidos. Sua participação na construção e fortalecimento de seu patrimônio cultural garante a sensação de pertencimento. O reconhecimento desse patrimônio, seja ele local, regional ou nacional, é fonte inesgotável de aprendizado e enriquecimento, tanto do indivíduo, quanto da sociedade na qual ele está inserido” [Crosara, 2011, p. 59].

A Educação Patrimonial juntamente com as TIC’s podem favorecer, portanto, o exercício crítico da cidadania, pois dependendo da maneira como forem realizadas salientarão a necessidade da participação da sociedade na gestão dos bens culturais junto com os órgãos competentes. Ajudarão a colocar em evidência os artefatos patrimoniais, os direitos à cultura, à cidade, à memória, ao conhecimento, bem como poderão trabalhar a importância em se reconhecer a diversidade cultural, ou seja, contribuirão para o fortalecimento da democracia, pois auxiliarão a construir uma série de posturas diante do contexto no qual se inseri, a desenvolver a tolerância, o respeito adiversidade, a cooperação e a busca do bem comum, ou seja, do interesse coletivo.

Referências:
Ana Carolina Pereira é mestre pelo Programa de Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagem e Cidadania da Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Bibliografia
CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens. Lisboa: Cotovia, 1990.

CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

Crosara. Roberta Caiado Cunha e Cruz Balestra. Educação Patrimonial: patrimônio cultural, cidadania e educação. Interlink - V. 2, N.2, JUL/DEZ DE 2011. Disponível em:
http://187.45.244.77/ojs-2.4.6/index.php/InterLink/article/viewFile/17/29 Acesso em: 11 de agosto de 2017. p. 59.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 19ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

Gadotti, Moacir. A Questão da Educação Formal/Não-Formal. Institut International dês Droits de L’Enfant (IDE) Droit à l’éducation: solution à tous les problèmes ou problème sans solution? Sion (Suisse), 18 au 22 octobre 2005. 
http://www.vdl.ufc.br/solar/aula_link/lquim/A_a_H/estrutura_pol_gest_educacional/aula_01/imagens/01/Educacao_Formal_Nao_Formal_2005.pdf Acesso em: 28 de outubro de 2019.

_______________.Educação formal, não formal e informal: três conceitos vizinhos.  siiue.uevora.pt/files/anexo_informacao/20112 Acesso em: 28 de outubro de 2019.

LÉVY, Pierre. A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Ed. 34, 2001.

___________. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
___________. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
___________Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2009.
___________O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos para quê? São Paulo: Cortez, 2010.

MARCHESSOU, François. Estratégias, Contextos, Instrumentos, Fórmulas: a contribuição da tecnologia educativa ao Ensino Aberto e à Distância. Revista Tecnologia Educacional - V. 25 (139), Nov./Dez. 1997 - p. 15.

RAMOS. Patrícia Edí. O professor frente às novas tecnologias de informação e comunicação. Disponível em:

Schlemmer, Eliane; Frosi, Felipe O. Jogos Digitais no Contexto Escolar: desafios e possibilidades para a Prática Docente. Disponível em: http://www.sbgames.org/papers/sbgames10/culture/full/full13.pdf Acesso em: 30 de agosto de 2019.
UNESCO. Acesso às novas tecnologias: Brasil no rumo da inclusão. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000158502 Acesso em; 18 de abril de 2020.
_______. Padrões de competência em tic para professores: diretrizes de implementação, versão 1.0. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156209por.pdf Acesso em: 15 de agosto de 2019.

15 comentários:

  1. Muito bom o texto, com pertinência no foco educação patrimonial e "novas" tecnologias. Parabéns. Meu questionamento é a análise sobre o BNCC, que indiretamente trata da educação patrimonial na Educação Básica e, em termos, do uso das tecnologias de informação e comunicação e limita o ambiente de estudo, regionalizando e descontextualizando a história através da cultura patrimonial. Como solucionar tal problema, utilizando as TIC's como potencializadoras de um ambiente globalizado de conhecimento, levando o educando a se perceber como resultado de um grande movimento histórico? Obrigado.

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    1. Perdão esqueci de assinar. Fábio Junho Silva. Obrigado

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    2. Olá Fábio!

      Agradeço o questionamento e o estudo do texto!

      A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece um direcionamento para a feitura dos currículos escolares e sugere que neles se contemplem a diversidade cultural, o que possibilita inserir temas que problematizam acerca do pluralismo local e regional, sem preterir, contudo, aqueles que são pertinentes para entender o conhecimento acerca dos bens culturais nacionais, bem como mundiais. Cabe, portanto, aos gestores escolares discutirem com a comunidade quais os elementos irão ser trabalhados em sala de aula sem que nenhuma narrativa seja deixada de lado ou alguma se sobressaia às demais, pois isso incorreria em silenciamentos prejudicando a compreensão, a disseminação e a salvaguarda dos constitutivos que formam a memória coletiva, a identidade e a história da localidade, bem como a que analisa os fatos pretéritos e do presente no âmbito mais geral. Nesse cenário as TIC’s podem ajudar na promoção de debates, pois a internet transmite as informações de maneira quase que instantânea e como seu alcance é bastante capilar podendo, portanto, majorar a participação de setores sociais distintos e fisicamente distantes.

      As TIC’s devem auxiliar no processo pedagógico para que a escola utilize os bens patrimoniais como fonte para empreender conhecimentos ajuda os indivíduos e a comunidade na qual este está inserido a estabelecerem relação entre a história local com a regional, com os acontecimentos que se desenrolam no âmbito nacional e mundial. Assim, a educação patrimonial também deve também auxiliar no reconhecimento de que cada membro de um grupo é capaz de modificar contextos, signos e significados culturais, memórias, bens, lugares e práticas sociais. Logo a atividade educacional voltada para os bens culturais - seja ela virtual ou presencial - se mostra um mecanismo importante para possibilitar o acesso mais difuso e diversificado aos conhecimentos acerca da cultura de uma localidade e relacionar esta com a mundial, por exemplo. Em outras palavras, as novas tecnologias de comunicação juntamente com as reflexões acerca do patrimônio podem provocar a construção de conhecimentos críticos acerca das atividades humanas realizadas no passado e atualmente, como também podem estimular a se fazer uma análise acerca do mundo no qual se está inserido e a respeito das transformações que ele sofreu ao longo do tempo.

      O trabalho que promove uma reflexão que alia o patrimônio, a educação, a comunidade, a cidade, a região, o estado e nacional e o mundial é fundamental, portanto, para que os indivíduos não percam o sentido desse local - quanto espaço de vivências, no que concerne ao valor que lhes atribui por ser um produto concebido pelos antepassados - como também elaborado e (re)significado pelos agentes sociais que coexistem/coexistiram em um dado contexto que possui âmbito micro e macro.

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  2. Diante do contexto social atual, como gerar a maior utilização das tecnologias da informação e da comunicação para promover uma maior disseminação sobre a importância dos patrimônios, assim como, a necessidade da preservação do espaço (material, natural ou imaterial) e do reconhecimento histórico presente neles?

    Julia Beatriz Silva Vicente Chaves

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    1. Olá Júlia,

      Agradeço a questão e a escolha do meu texto para leitura!

      As TIC's podem ser utilizadas na preservação do Patrimônio Cultural porque elas auxiliam na propagação dos conhecimentos e das pesquisas acerca desse campo de saber de maneira “desterritorializada” (LEVY, 2009, p.47), bem como para um número infinito de cidadãos. Desta forma, a partir do ambiente virtual as pessoas podem enviar informações uma às outras independentemente da localidade que estejam e de maneira instantânea. Tal contexto, permite que as comunidades façam intercâmbios e tenham maior conhecimento acerca das políticas de proteção do Patrimônio Cultural, que auxiliam o fortalecimento da identidade, da memória e da pertença. As “novas” tecnologias de informação e de comunicação têm, assim, possibilitado a multiplicação do escopo cultural, com a criação de grupos de discussão em várias redes sociais, com a difusão de saberes e de tradições, com visitas online aos museus e aos centros culturais, bem como a divulgação de informações acerca dos bens patrimoniais em sites institucionais e/ou especializados, com o acesso ao acervo das bibliotecas remotamente, com a consulta a documentos digitalizados alocados nos arquivos históricos e com outras inúmeras formas de divulgação.

      No contexto atual, por exemplo, a internet tem cada vez mais se tornado um espaço para a socialização, com a crise sanitária em decorrência da pandemia da Covid-19 as interações que se processavam na rua ou em algum local físico, em larga medida, adaptaram-se e passaram a ser reproduzidas na Web. As discussões acerca das estratégias de promoção, de proteção e de difusão dos Bens Culturais, antes, em sua maioria, recônditas às instituições patrimoniais e às universidades, por causa do Novo Corona Vírus começaram a ser realizadas por meio de canais de comunicação online, o que possibilitou que pessoas em locais geograficamente distantes pudessem participar desses debates. Dados apontam que houve, no Brasil, um aumento 4900% das transmissões de conteúdos ao vivo (conhecidos como Lives) na Rede, no período entre março e final de abril de 2020 (REVISTA EXAME, 2020). Pesquisadores independentes, professores dos diversos âmbitos de ensino, detentores de bens patrimoniados, museus, ONG’s, entre outras instituições dedicam-se a abordar temáticas patrimoniais. É importante salientar, porém, que as relações virtuais não substituem as interações presenciais, pois historicamente estas são as que geram e que mantém a dinamicidade da cultura. No cenário pós-pandêmico as TIC’s tendem a continuar sendo largamente utilizadas como maneira complementar no compartilhamento de informações e na aproximação de especialistas com o público em geral.

      A rede virtual é um mecanismo que pode ser usado para auxiliar a potencializar a difusão das discussões, dos dados e dos elementos patrimoniais - seja eles de cunho natural, material ou imaterial - favorecendo assim a transmissão das memórias, das identidades dos grupos sociais. A internet paulatinamente tem sido utilizada como mais uma ferramenta nos relacionamentos interpessoais, pois encurta distâncias no processo de comunicação. E tendo estes panoramas em vista, o ambiente virtual parece ganhar cada vez mais usos no campo patrimonial para promover debates, complementar atividades educacionais, aproximar grupos de diferentes localidade o que poderá fortalecer o sentimento de protagonismo na feitura, na propagação e na salvaguarda do patrimônio.

      LÉVY, Pierry. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2009.

      EXAME. Disponível em: https://exame.com/revista-exame/o-mundo-e-uma-live/

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  3. Primeiramente parabéns pelo texto.Levando em consideração, o papel do professor mediador e a realidade das escolas públicas, esse tipo de atividade deveria ser feito principalmente na escola? Os itinerários culturais online seriam então uma das formas de aproximar esses alunos do patrimônio histórico, mas a questão do pertencimento e da preocupação da preservação dos patrimônio como ocorria?

    Sarah Karolina Sucar Ferreira

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    1. Oi Sarah,

      Obrigada pela leitura do texto!

      A sua pergunta é muito pertinente, pois as atividades de Educação Patrimonial - com ou sem o uso das TIC’s - podem ser realizadas pelo professor mediador em qualquer âmbito educacional (formal, informal e não formal), uma vez que a cultura é dinâmica e é perceptível em inúmeros âmbitos sociais. No texto “As novas tecnologias como mais um instrumento para a educação patrimonial” há uma recomendação para o desenvolvimento das atividades nas escolas - mesmo com os laboratórios com equipamentos antigos e consequentemente desatualizados - devido o elevado número de pessoas sem acesso à internet no Brasil ou aos dispositivos que possibilitam a navegação à rede. Diante da exclusão digital (segundo a Agência Brasil “[...]cerca de 46 milhões de brasileiros que não acessam a rede”), portanto, qualquer ambiente que proporcione o uso da web e das ferramentas que são necessárias para conectar-se a ela - como os pontos de cultura, os pontões, etc. - pode ser empregado para a promoção de uma aprendizagem voltada para os bens culturais via as “novas” tecnologias da comunicação, desde que a relação da construção do conhecimento seja participativo e reflexivo.

      Com relação aos itinerários online eles devem ser utilizados pelo professor mediador como uma ferramenta complementar na construção de saberes que permitem realizar análises acerca do pertencimento e da memória. Maria de Lourdes Horta defende que os sujeitos devem ter contato direto com os artefatos e com as manifestações de uma determinada cultura nas ações didáticas voltadas para os bens culturais. Assim, um processo ativo de aquisição do conhecimento dos bens culturais pode criar maiores possibilidades e fomentar uma compreensão mais analítica do contexto no qual se vive, como também pode tornar o aluno capaz de identificar os diversos usos do patrimônio. Os itinerários culturais online - da mesma forma que todos os materiais desenvolvidos a partir das TIC’s - portanto, não devem ser substitutivos das vivências diretas, eles se mostram bons instrumentos para introdução e para a problematização de temáticas patrimoniais - como a preservação e o pertencimento - e/ou para consolidar conhecimentos já construídos, bem como introjetados pelos discentes.


      Agência Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/um-em-cada-quatro-brasileiros-nao-tem-acesso-internet

      HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelin; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/Museu Imperial, 1999.

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    2. Obrigada pela explicação!

      Sarah Karolina Sucar Ferreira

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  4. Parabéns pelo texto. Como mencionado no texto, as TIC's podem trazer um acesso muito mais rápido á todas as informações possíveis, mas como utilizar dessas ferramentas para uma aprendizagem mais profunda do aluno de forma em que o mesmo se desvie da ideia de que a internet só trás respostas prontas?

    Beatriz Bezerra da Silva

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    1. Olá Beatriz,

      Agradeço pelo debate e pela leitura do artigo!

      O seu questionamento é muito pertinente e creio que seja um ponto que inquieta atualmente um número expressivo de professores, pois o cenário das TIC’s na educação ainda é novidade para muitos.
      Há alguns estudos acerca da rede mundial de computadores que estimam que em aproximadamente dois anos a quantidade de informação contida neste ambiente virtual duplica (EXAME, 2014), entretanto, uma análise mais atenta dos conteúdos indicam que nem todos os dados alocados na internet são confiáveis. Uma criteriosa seleção e organização da informação deve ser realizada pelo professor, quanto quanto pelo aluno. Para que este construa um aprendizado a partir dos dados alocados na Web, o educador deve orientá-lo e instrumentalizá-lo com saberes e com ferramentas que permitam que o educando confronte conteúdos de sites diferentes e destes com os argumentos de outros suportes pedagógicos, como: livros, jornais, áudios, filmes, imagens, etc.

      Não há uma fórmula pronta para se trabalhar com as TIC’s e evitar que o aluno faça apenas uma cópia acrítica da primeira menção que ele encontra nas páginas de pesquisa, pois cada região, cada classe e cada discente possuem singularidades. Pode-se, contudo, dar alguns caminhos para que a Rede mundial não seja interpretada como um ambiente que possui “respostas prontas”, entre eles estariam: construir atividades que induzam a utilização de pensamento crítico diante de dados no ciberespaço, como dito acima usar a contraposição de visões, desenvolver métodos criativos e/ou inovadores para trabalhar com a internet como fonte de pesquisa, entre inúmeros outros. No Brasil atual, defrontar informações advindas das conhecidas fake news com as referências científicas, por exemplo, pode ser também uma estratégia para que o aluno construa saberes mais introjetados e reflexivos.

      O uso novas tecnologias da comunicação e da informação no ensino de história deve, dessa forma, oportunizar diferentes maneiras na construção do conhecimento e o professor deve atuar como mediador de um processo que exige dele e do aluno explorar recursos novos e criar uma forma distinta das anteriores para abordar os conteúdos.

      EXAME. Disponível em:
      https://exame.com/tecnologia/conteudo-digital-dobra-a-cada-dois-anos-no-mundo/

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  5. Quais os maiores desafios enfrentados na era digital?

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    1. Olá Márcia,

      Grata pelo questionamento!

      A pergunta acerca dos maiores desafios enfrentados na Era Digital é muito ampla e vou restringir às esferas da educação e do trabalho pedagógico com o patrimônio para não correr o risco de escrever acerca de áreas que não tenho um conhecimento mais profundo e cometer erros.

      O uso das TIC’s no campo da educação tem como primeiro e maior desafio atingir todo o corpo estudantil, uma vez que no Brasil estima-se que cerca de 42 milhões de pessoas nunca se conectaram a internet (FOLHA DE SÃO PAULO, 2020), assim a universalização do acesso faz-se urgente. Outro problema que deve ser enfrentado é a diminuição do desconhecimento de como usar os equipamentos tecnológicos e o rompimento da concepção da escola reprodutora de conhecimentos estabelecidos nos currículos oficiais.
      No âmbito da Educação Patrimonial os principais desafios seriam: o desenvolvimento de materiais que permitam a interatividade e consequentemente a colaboração efetiva entre os alunos, assim como destes com os professores por meio das TIC’s, pode-se também citar a criação de ferramentas que fortaleçam os valores patrimoniais de forma que os cidadãos possam ressignificar a importância da atuação ativa de cada um na gestão dos bens culturais. A democratização do acesso às referências de cada grupo que detém saberes tradicionais também se configura um obstáculo para o direito pleno ao acesso das potencialidades das mídias digitais. Os tópicos acima citados não são um rol taxativos, pois há muitos outros que são de igual importância e que configuram como entraves que devem ser enfrentados pelo âmbitos das tecnologias virtuais.

      FOLHA DE SÃO PAULO. Disponível em:
      https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/cerca-de-70-milhoes-no-brasil-tem-acesso-precario-a-internet-na-pandemia.shtml

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  6. A era digital aproximou a interação entre as pessoas, mas o seu uso excessivo afastou-as do seu convívio diário. Quais as possíveis consequências desta mudança de comportamento?

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    1. Márcia, novamente olá!

      Como você bem pontuou, o uso das tecnologias digitais podem provocar aproximações e distanciamentos dependendo da utilização que se faz delas. No cenário atual de pandemia, aparentemente, o uso das mídias digitais tem sido um forte aliado para a comunicação com familiares e amigos que com o distanciamento social estão quase que “compulsoriamente” afastados. Anteriormente, porém, estudos apontam que o excesso de utilização das mídias estava causando males - principalmente os mentais nas pessoas entre 20 e 25 anos (VEJA RIO, 2020) porque provocam irritabilidade, insônia e falta de convívio com outras pessoas.

      Na educação o uso das TIC’s tem sido crescente e por outro lado os professores não estão acompanhando tal aumento, devido a dinamicidade das tecnologias e a escassez de capacitações que os órgãos governamentais oferecem, tal quadro provoca um hiato entre os docentes e o alunado, o que dificulta a renovação dos métodos de construção de conhecimentos que levam em conta os interesses dos educando, bem como o entendimento de comportamentos dos jovens que no cotidiano possuem capacidade multifacetada para assimilação de conteúdos.

      Atualmente as tecnologias devem dar suporte para o professor na formação de alunos críticos e criativos e não substituí-lo, para tal a mediação do docente deve ser usada a fim de incentivar a construção de habilidades necessárias à formação de pessoas que tenham estreita relação com seu entorno, como seu contexto histórico, com sua cultura. Em outras palavras, as TIC’s podem estimular que as pessoas exerçam os deveres que possuem e usem os direitos que lhes são conferidos de maneira que busquem o bem estar coletivo, ou melhor, que seja cidadã. As TIC’s devem ser empregadas em sala de aula, portanto, com o intuito para tentar compreender as realidades diferentes, trocar experiências, empreender a cooperação, assim como novas formas de pensar e aprender integrando os currículos com as demandas sociais e interesses de aquisição de conhecimento do alunado, além de estimular a colaboração entre os educandos, pois as mídias podem causar distanciamento no âmbito físico/social destes e a sociabilidade não pode se restringir a esfera virtual, uma vez que a cidadania é exercida sobretudo no “mundo real”.

      VEJA RIO. Disponível em: https://vejario.abril.com.br/blog/manual-de-sobrevivencia-no-seculo-21/redes-sociais-adoecendo-jovens/

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